Anarquismo e educação em São Paulo em princípios do século XX:
a criação das Escolas Modernas 1 e 2
DOI:
https://doi.org/10.5216/hr.v27i1.74216Palavras-chave:
Escolas Modernas, Educação Libertária, AnarquismoResumo
Tem-se como objetivo discutir a criação e organização das Escolas Modernas 1 e 2, existentes na cidade de São Paulo, na segunda década do século XX, bem como a divulgação do ideário racionalista no Brasil. Além da realização de uma pesquisa bibliográfica a partir de pesquisas acadêmicas (teses e dissertações), utilizou-se como fontes jornais e outros registros disponíveis no acervo de João Penteado, pesquisas realizadas no Centro e Memória da Educação da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (FEUSP) e na Hemeroteca da Biblioteca Nacional. Conclui-se que as Escolas Modernas 1 e 2 se constituíram como instituições criadas pela classe operária e voltada para a divulgação de suas ideias no interior do movimento operário. Tais experiências pedagógicas foram resultado do acúmulo político dos trabalhadores do estado de São Paulo fortemente inspirados nos debates educacionais surgidos no bojo da Associação Internacional dos Trabalhadores (AIT) e nas experiências pedagógicas análogas europeias, sobretudo a Escola Moderna de Barcelona.
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