Facultatividade nas aulas de Educação Física no ensino técnico de nível médio: contradição e desvalorização

Autores

  • Ana Paula Guimarães Almeida PBH, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil ana.p.guimaraes@edu.pbh.gov.br
  • Ailton Vítor Guimarães CEFET, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil vitor.guimaraes@cefetmg.br https://orcid.org/0000-0001-9081-9324

DOI:

https://doi.org/10.5216/rpp.v27.76100

Palavras-chave:

Educação Física., Curso Técnico., Legitimidade e Legalidade., Dispensa de aulas.

Resumo

Este estudo procura problematizar aspectos relacionados à dispensa das aulas de Educação Física em cursos técnicos, levando-se em conta possíveis reflexos nos dias atuais de uma legislação que tornava o ensino da Educação Física facultativo. Considera-se que a dispensa das aulas de Educação Física em cursos técnicos de nível médio estaria atrelada a uma legislação que deslegitimou a disciplina ao longo dos anos. Essa legislação, ao mesmo tempo que tornava essa prática uma disciplina curricular obrigatória, a constituía como facultativa em alguns casos e situações, cedendo lugar a dúvidas sobre sua importância para a formação dos estudantes. Trata-se de um estudo qualitativo exploratórios cujos instrumentos são a pesquisa documental e bibliográfica.

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Biografia do Autor

Ailton Vítor Guimarães, CEFET, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil vitor.guimaraes@cefetmg.br

Doutor em Educação pela Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (FaE/UFMG), na Linha de Pesquisa Política, Trabalho e Formação Humana; Mestre em Tecnologia (Educação Tecnológica) pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG); Licenciatura Plena em Educação Física e Especialização em Lazer, ambos pela UFMG. É Professor Titular do CEFET-MG, integra o quadro permanente do Programa de Pós-graduação em Educação Tecnológica (PPGET) da instituição e atua, principalmente, nas áreas de: educação, trabalho, tecnologia, educação profissional e tecnológica (EPT), educação física escolar e políticas públicas. Foi Editor Executivo da Revista Trabalho & Educação (2010-2018), publicada pelo Núcleo de Estudos sobre Trabalho e Educação (NETE), da FaE/UFMG, disponível em www.fae.ufmg.br/trabalhoeeducacao. Atualmente, é Editor Adjunto do periódico e lidera o Grupo de Pesquisa em Teoria e Metodologia do Ensino Tecnológico (PETMET), no CEFET-MG. Sua atuação na área de EPT tem como foco os processos educacionais da escola de EPT. Inclui ainda, nesse universo, elementos relacionados aos aspectos da formação humana, suas particularidades nas relações sociais estabelecidas e na construção social da realidade por meio dos recursos comunicacionais, fundados na ação humana transformadora e impulsionados pela ciência e tecnologia. No seu trabalho é possível identificar traços de sua atuação de origem, como músico/compositor, o que permite a introdução de elementos relacionados à sua produção artístico-cultural. Arte e cultura, em função disso, são elementos latentes que têm perpassado parte de seus interesses, naquilo que a interseção com o ensino e com a formação na EPT influencia e, por vezes, define nas relações sociais.

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Publicado

2024-09-13

Como Citar

PAULA GUIMARÃES ALMEIDA, A.; VÍTOR GUIMARÃES, A. Facultatividade nas aulas de Educação Física no ensino técnico de nível médio: contradição e desvalorização. Pensar a Prática, Goiânia, v. 27, 2024. DOI: 10.5216/rpp.v27.76100. Disponível em: https://revistas.ufg.br/fef/article/view/76100. Acesso em: 21 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos Originais