Neuroestética da dança: uma análise neurobiológica do dançarino ao espectador

Autores

  • Henrique Lima Centro Universitário do Distrito Federal (UDF), Brasília, Distrito Federal, Brasil henrique15edfisica@gmail.com
  • Fábio Caixeta Universidade de Brasília (UNB), Brasília, Distrito Federal, Brasil fvcaixeta@unb.br
  • Patricia Espindola Instituto Federal Goiano, Urutaí, Goiás, Brasil venanciopatricia@hotmail.com
  • Luís Carlos Pereira Monteiro Universidade Federal do Pará (UFPA), Belém, Pará, Brasil luis.monteiro@icb.ufpa.br
  • Isabela Ramos Universidade Católica de Brasília (UCB), Brasília, Distrito Federal, Brasil ahbeuramos@gmail.com

DOI:

https://doi.org/10.5216/rpp.v27.76031

Palavras-chave:

Neurociência, Cognição, Dança, Estética

Resumo

O objetivo deste artigo foi apresentar os mecanismos neurobiológicos ao assistir uma dança diante da experiência estética que começa no dançarino e chega até o espectador. Trata-se de uma revisão de literatura com busca nas bases de dados do Pubmed, Web of Science e Portal de Periódicos CAPES, em português e inglês, de janeiro de 1972 a agosto de 2022. As palavras-chave são baseadas no Descritores em Ciências da Saúde (DeCS e MeSH) com operadores booleanos OR e AND. Os artigos incluídos nesta revisão foram estudos de revisão e originais, excluímos todos os que tratassem de outra modalidade artística, como música e teatro. Percebe-se um grande engajamento cognitivo nos espectadores, sobretudo nas áreas cerebrais, como sulco temporal superior posterior, zonas centrais da via dorsal e ventral do córtex visual, que enviam informações ao córtex parietal e pré-motor, ativando a rede de observação de ação. Tais achados são importantes para se compreender melhor a troca e os ganhos entre o dançarino e espectador.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Fábio Caixeta, Universidade de Brasília (UNB), Brasília, Distrito Federal, Brasil fvcaixeta@unb.br

É doutor em Neurociências (2014) pelo Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e mestre em Psicobiologia (2010) pela UFRN; e bacharel em Ciências Biológicas pela Universidade de Brasília (2008). Realizou pós-doutorado em Neurociências na Universidade de Uppsala, Suécia, como bolsista do programa Ciência sem Fronteiras de 2014 a 2016, onde também trabalhou como pesquisador pós-doutor da Universidade de Uppsala (2016). É atualmente Professor Adjunto de Neurofisiologia e Eletroencefalografia na Universidade de Brasília (UnB). Atua em diversos temas em Neurociências e Engenharia Biomédica e realiza suas pesquisas através de duas grandes abordagens: neurociência comportamental e análise computacional de dados neurofisiológicos. Tem experiência nas áreas de Neurofisiologia, Comportamento Animal, Eletrofisiologia in vitro e in vivo, Animais Transgênicos, e Optogenética. É orientador permanente no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Biomédica na Faculdade do Gama da UnB (PPG-EB FGA/UnB). Web of Science ResearcherID: N-9405-2019

Patricia Espindola, Instituto Federal Goiano, Urutaí, Goiás, Brasil venanciopatricia@hotmail.com

Possui graduação em Faculdade de Educação Física pela Associação Educativa Evangélica (2004), Especialista em Fisiologia do exercício pela Veiga de Almeida (2006) mestrado em Educação Física pela Universidade Católica de Brasília (2006) e doutorado em Educação Física pela Universidade Católica de Brasília (2013). Atuou como coordenadora pedagógica e coordenadora do núcleo de orientação de trabalho de conclusão de curso ? Universidade Evangélica de Goiás no período de 2009 à 2019 e foi professora das disciplina Didática, Crescimento e aprendizagem motora, Psicomotricidade, Dança, Ginástica de academia, Trabalho de conclusão de curso (TCC). Atua como Professora do Programa de Pós-Graduação Profissional em Ensino para a Educação Básica do Instituto Federal Goiano - Campus Urutaí (PPG-ENEB). E Programa de pós-graduação em educação profissional e Tecnológica ? PROFEPT - Instituto Federal Goiano - Campus Ceres.Go Sua linha de pesquisa : psicomotricidade, Dança, Aptidão Física, riscos cardiovasculares, estilo de vida e qualidade de vida.

Isabela Ramos, Universidade Católica de Brasília (UCB), Brasília, Distrito Federal, Brasil ahbeuramos@gmail.com

Graduada (2010), Mestre (Bolsista CAPES/2013) e Doutora (Bolsista CAPES/2017) em Educação Física pela Universidade Católica de Brasília - UCB. Atualmente é Docente Adjunto I, dos cursos de Graduação e Pós-Graduação em Educação Física da UCB, é ainda docente dos cursos de Saúde do Centro Universitário UniProjeção. Avaliadora AD HOC da Fundação de Apoio a Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF). Realizou estágio doutoral no Neurocognitive Knesiology Laboratory da University of Illinois at Urbana-Champaign (2016), em 2017 realizou visita técnica aos laboratórios Tufts Applied Cognition Lab e Center for Applied Brain and Cognitive Sciences da Tufts University em Boston, Estados Unidos (apoio FAPDF). Em 2018 e 2020 participou como semifinalista do concurso de comunicação científica FameLab Brasil, e ainda foi classificada entre cinco finalistas do Science Slam da EURAXESS Brasil (2018). Atua como coordenadora do Grupo de Pesquisa em Neurociência do Movimento - NEUROMOV, onde realiza pesquisa científica em neurociência cognitiva relacionada ao exercício físico, esportes, jogos e brincadeiras.

Downloads

Publicado

2024-11-22

Como Citar

LIMA, H.; VIEGAS CAIXETA , F.; ESPINDOLA MOTA VENÂNCIO , P.; CARLOS PEREIRA MONTEIRO, L.; ALMEIDA RAMOS, I. Neuroestética da dança: uma análise neurobiológica do dançarino ao espectador. Pensar a Prática, Goiânia, v. 27, 2024. DOI: 10.5216/rpp.v27.76031. Disponível em: https://revistas.ufg.br/fef/article/view/76031. Acesso em: 24 dez. 2024.

Edição

v. 27 (2024)

Seção

Artigos de Revisão

Licença

Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:

1. Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License, a qual permite o compartilhamento online e gratuito do texto com o devido reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.

2. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.

3. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).

 

Creative Commons License