O que o Cidadão Kane tem a ver com a Rainha Christina? A Economia e a Política dos Estereótipos de Gênero no Cinema de Hollywood
DOI :
https://doi.org/10.5216/c&i.v11i2.7491Mots-clés :
Cinema.Gênero. Estudos Culturais.Psicanálise.HistóriaRésumé
Dados e pesquisas atuais mostram que o cinema norte-americano feito para as massas movimenta entre 10 e 12 bilhões de dólares, por ano, com a produção, exibição, distribuição, bilheterias, vendas de vídeos e DVDs, em escala mundial, que cresce a cada ano. Apesar de seus lugares-comuns, clichês, e fórmulas prontas, este cinema procura se adaptar e acompanhar as exigências "politicamente corretas" e novas preocupações, em nível global, com questões como o racismo, sexismo, gênero, meio ambiente, questões religiosas e sócio-culturais. Mas, em pleno raiar deste século XXI, pouco mudou, de fato, principalmente, no que tange aos problemas de gênero. Aos que reclamam contra os estereótipos femininos que se perpetuaram e se repetem desde o século passado, exaustivamente, na mídia norte-americana e no Ocidente, por conseguinte, os executivos dessa mídia argumentam que a economia e a política cultural da indústria tornam impossível aos produtores evitarem tais estereótipos de gênero. As mulheres, em todo o mundo, ainda têm que lidar com o fato de que muitos produtores (a maior parte) do cinema estão muito mais preocupados em serem chamados de racistas, por exemplo, do que de misóginos.
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