Políticas de resocialización en prisión

mapeo y discusión de las acciones previstas por la legislación brasileña

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5216/ci.v25.72894

Palabras clave:

Políticas de resocialización. Derechos humanos. Sistema penitenciario brasileño. Ejecución Penal Ley 7210.

Resumen

El artículo tiene como objetivo sistematizar la evolución histórica de las políticas de resocialización implementadas en el sistema penitenciario brasileño, centrándose en aquellas vinculadas a aspectos informativos y que contribuyen tanto a la redención de la pena como a proporcionar mejores condiciones de vida a las personas privadas de libertad. El marco teórico-conceptual dialoga con autores que reflexionan sobre el desarrollo de los sistemas punitivos, cómo ciertos marcadores socioeconómicos y culturales impactan en la constitución de la población carcelaria brasileña y en qué medida la Declaración Universal de los Derechos Humanos y la Ley de Ejecución Penal n.º 7210 buscaba crear espacios y infraestructuras más humanizadores para el cumplimiento de la pena. El estudio se caracteriza por ser una investigación documental y exploratoria que adopta la revisión de la literatura como procedimiento metodológico. En términos de resultados, el mapeo y discusión de las políticas de rehabilitación en prisión previstas por la legislación brasileña mostró que la educación, el trabajo y la lectura, además de constituir dispositivos para la redención de la pena, se entienden como prácticas que contribuyen a la humanización de la y el respeto a la dignidad de las personas privadas de libertad.

 

 

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Andreza Gonçalves Barbosa, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, goncalvesandreza@hotmail.com

Doutoranda em Ciência da Informação pelo Programa de Pós Graduação em Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Mestre em Ciência da Informação pelo mesmo programa. Bacharel em Biblioteconomia pela Escola de Ciência da Informação da UFMG. Membro da Comissão Brasileira de Bibliotecas Prisionais da Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários, Cientistas de Informação e Instituições (FEBAB) .

Fabrício José Nascimento da Silveira, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, fabriciosilveira@ufmg.br

Professor do curso de graduação em Biblioteconomia e do Programa de Pós Graduação em Ciência da Informação da Escola de Ciência da Informação da UFMG- Possui graduação em Biblioteconomia, mestrado e doutorado em Ciência da Informação pelo PPGCI/UFMG.

 

Citas

ARQUIVO NACIONAL (Brasil). O Arquivo Nacional e a História Luso-Brasileira. Rio de Janeiro, [2017?].

BARBOSA, Andreza Gonçalves. Práticas informacionais das apenadas do Centro de Referência à Gestante Privada de Liberdade. 2017. 137f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Programa de Ciência da Informação da Escola de Ciência da Informação, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2017.

BARBOSA, Andreza Gonçalves; SILVEIRA, Fabrício José Nascimento da. Leitura, mediação e processos de ressocialização no cárcere: um estudo de caso a partir do Centro de Referência à Gestante Privada de Liberdade. In: Jornada Científica Internacional da Rede Mussi: Mediações da informação, democracia e saberes plurais,4., 2019, Belo Horizonte. Anais [...]. Universidade Federal de Minas Gerais, 2019. p. 120-135.

BARBOSA, Conceição Aparecida. Termos e conceitos da Ordem do Juízo nas Ordenações do Reino: permanências e mudanças. 2012. 213f. Tese (Doutorado em Filologia e Língua Portuguesa) - Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, Sao Paulo, 2012.

BRASIL. 1850. Decreto nº 678, de 6 de julho de 1850. Regulamento para a Casa de Correcção do Rio de Janeiro.

BRASIL. Câmara dos Deputados Decreto-lei nº 8386 de 14 de janeiro de 1882. Dá novo Regulamento para a Casa de Correcção da Côrte. Coleção de Leis do Império do Brasil, Brasília, DF, v. 1, pt. II, p. 50, jan.1882.

BRASIL. Código Penal. Decreto-lei nº 2848 de 7 de dezembro de 1940. Presidência da República, Brasília, DF.

BRASIL. Conselho Nacional de Justiça. Resolução nº 391, de 10 de maio de 2021. Brasília, DF: Conselho Nacional de Justiça, 10 maio 2021.

BRASIL. Constituição (1988). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 05 out. 1988.

BRASIL. Departamento Penitenciário Nacional. Sistema de Informações do Departamento Penitenciário Nacional- Sisdepen.

BRASIL. Lei nº 12433, de 29 de junho de 2011. Altera a Lei no 7.210, de 11 de julho de 1984 (Lei de Execução Penal), para dispor sobre a remição de parte do tempo de execução da pena por estudo ou por trabalho. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 30 jun.2011.

BRASIL. Lei nº 7210, de 11 de julho de 1984. Institui a Lei de Execução Penal. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 13 jul. 1984.

BRASIL. Ministério da Justiça: Conselho Nacional de Política Criminal e Judiciária. Resolução 03, de 11 de marco de 2009. Dispõe sobre as Diretrizes Nacionais para a Oferta de Educação nos estabelecimentos penais.

CABRAL, Ana Maria Rezende. A Ciência da Informação, a cultura e a sociedade informacional. In: REIS, Alcenir Soares dos; CABRAL, Ana Maria Rezende (Orgs.). Informação, cultura e sociedade: interlocuções e perspectivas. Belo Horizonte: Novatus, 2007. p. 29-48.

CABRAL, Luisa Rocha; SILVA, Juliana Leite. O trabalho penitenciário e a ressocialização do preso no Brasil. Revista do CAAP, Belo Horizonte, n. 1, p. 157-184. 2010.

Conselho Nacional de Justiça. Nota técnica n° 72/2021/COECE/ CGCAP/DIRPP/DEPEN/MJ. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 26 out. 2021.

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS. Assembleia Geral das Nações Unidas em Paris. 10 dez.

DUARTE, Alisson José de Oliveira; PEREIRA, Helena de Ornellas Sivieri. Aspectos históricos da educação escolar nas instituições prisionais brasileiras do período imperial ao século XXI. Educação Unisinos, São Leopoldo, v. 22, n. 4, p. 344-352, out/dez 2018.

FARAH. Marta Ferreira Santos. Análise de Políticas Públicas no Brasil: de uma prática não nomeada à institucionalização do “campo de públicas". Rev. Adm. Pública, São Paulo, v. 50, n. 6, p. 959-979, 2016.

FOUCAULT: Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. 38. ed.: Petrópolis: Vozes, 2010.

GIANEZINI, Kelly et al. Políticas públicas: definições, processos e constructos no século XXI. Revista de Políticas Públicas, v. 21, n. 2, p. 1065-1084, 2017.

HUNT, Lynn. A invenção dos direitos humanos. Curitiba: A Página, 2009.

HUNT, Lynn. A Invenção dos Direitos Humanos. Curitiba: A Página, 2012.

JESUS, Maria Gorete Marques de. O crime de tortura e a justiça criminal: um estudo dos processos de tortura na cidade de São Paulo. 2009. 257 f. Dissertação (Mestrado em Sociologia) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009.

JULIÃO, Elionaldo Fernandes. Educação e trabalho como programas de "reinserção social”. In: LOURENÇO, Arlindo da Silva; ONOFRE, Elenine Maria. (Orgs). O espaço da prisão e suas práticas educativas. São Carlos: Edufscar, 2011. p. 191-222.

LOPES, Rafaelle; ARAÚJO, Isabela. Por elas: por que é importante apoiar os egressos do sistema prisional? Justificando, São Paulo, maio 2018.

MANFROI, Ilionei. Políticas de ressocialização na gestão do sistema carcerário. Revista Âmbito Jurídico, São Paulo, abril. 2016.

MIRABELE, Julio Fabbrini. Execução Penal: comentários à Lei nº 7210, de 11-07-84. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1992.

NOBREGA, Nanci Gonçalves da. A biblioteca e sua anima ação. Revista Comunicação & Informação, Goiânia, v. 6, n. 1, p. 113-122, 2003.

PALASSI, Márcia Prezotti; PIRES, Fernanda Mendes. O trabalho prisional sob a ótica dos presos. In: XXXIV ENCONTRO DA ANPAD, 34, 2010, Rio de Janeiro. Anais... Rio de Janeiro: 2010. p. 1-17.

PERROT, M. Os excluídos da história: operários, mulheres, prisioneiros. São Paulo: Paz e terra, 2017.

PIOVISAN, Flávia. Direitos humanos e justiça internacional. 6. ed. rev. São Paulo: Saraiva, 2015.

UNODC. Regras Mínimas das Nações Unidas para o Tratamento dos Reclusos (Regras de Mandela). Disponível em: https://www.unodc.org/documents/justice-and-prison-reform/Nelson_Mandela_Rules-P-ebook.pdf. Acesso em: 29 de set. de 2022.

SEBRAE. Políticas públicas: conceitos e práticas. Belo Horizonte: Sebrae /MG, 2008.

SILVA, Aline Pacheco et al. “Conte-me sua história”: reflexões sobre o método de história de vida. Mosaico: Estudos em Psicologia, Belo Horizonte, v. 1, n. 1, p. 25-35, 2007.

SORTO, Fredys Orlando. A Declaração Universal dos Direitos Humanos no seu sexagésimo aniversário. Verba Juris, Paraíba, n. 7, n.p., 2018.

SOUSA, Laiana Ferreira de. Encontro com as memórias leitoras do bibliotecário contador de histórias. 2017. 132 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2017.

Publicado

2022-10-03

Cómo citar

GONÇALVES BARBOSA, A.; NASCIMENTO DA SILVEIRA, F. J. Políticas de resocialización en prisión: mapeo y discusión de las acciones previstas por la legislación brasileña. Comunicação & Informação, Goiânia, Goiás, v. 25, p. 498–519, 2022. DOI: 10.5216/ci.v25.72894. Disponível em: https://revistas.ufg.br/ci/article/view/72894. Acesso em: 17 jul. 2024.