Conspiracy Theories in Brazil
notes based on observations in Telegram
DOI:
https://doi.org/10.5216/ci.v26.76843Keywords:
Disinformation, Conspiracy Theory, BrazilAbstract
This article discusses Conspiracy Theories in Brazil, understood as one of the various forms of disinformation that make up the contemporary information disorder. Two movements were carried out with the intent to understand and characterize them in terms of form and content: a critical review of the literature, which sought to emphasize national authors, and systematic observation and collection of messages from two Telegram groups. These made possible to it to identify the prevalence of content that, although establishing alternative epistemologies, does not challenge the Modern scientific paradigm. Four rhetorical mechanisms stood out: circularity, suppressed nucleation, Manichaeism and the use of concurrent and simultaneous indeterminacies. CTs provide security and control to those who adhere to them, both due to the logical simplicity of the proposed reasoning (based on linear causalities) and to the increase in their appreciation and social belonging by other conspiracists. This gives TCs great potential for engaging and mobilizing social groups effectively weakened by current structures and also those who consider themselves disadvantaged due to the loss of privileges to which they were accustomed.
Downloads
References
ALBUQUERQUE, A. DE; QUINAN, R. Crise epistemológica e teorias da conspiração: o discurso anti-ciência do canal “Professor Terra Plana”. Revista Mídia e Cotidiano, v. 13, n. 3, p. 83-104, 2019.
AZARIAS, W. Não confie em ninguém - Teorias da Conspiração como Mitologia Política. Revista Alabastro, v. 2, n. 6, p. 45-51, 2016.
BOBRIC, G.-D. The Overton Window: A Tool for Information Warfare - ProQuest. In: INTERNATIONAL CONFERENCE ON CYBER WARFARE AND SECURITY, 16. 2021, Tenesse. Proceedings [...], 2021. Disponível em: https://www.proquest.com/openview/d14239dd5c1f67e37109feb2573f50e1/1?pq-origsite=gscholar&cbl=396500. Acesso em: 24 jan. 2023.
BORGES, R. L. Políticas da presença em tempos de neoliberalismo e neofascismo. Tese de Doutorado. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: UFRGS, 2022.
CAMPION-VINCENT, V. From Evil Others to Evil Elites. In: CAMPION-VINCENT, V. (Ed.). Rumor Mills. 1. ed. [s.l.] Routledge, 2017. p. 103–122.
DE CERTEAU, M. Invenção do cotidiano: Artes de fazer. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 1998. v. 1
DEMURU, P. Caos, teorias da conspiração e pandemia. Revista Acta Semiotica, v. 1, p. 244-261, 2021.
ELLIS, B. Raising the Devil: Satanism, New Religions, and the Media. Kentucky: University Press of Kentucky, 2000.
ENDERS, A. et al. Are Republicans and Conservatives More Likely to Believe Conspiracy Theories? Political Behavior, v. 45, p. 2001-2024, 2022.
FRANZKE et al. Internet Research: Ethical Guidelines 3.0. Association of Internet Researchers, 2020. Disponível em: https://aoir.org/reports/ethics3.pdf. Acesso em: 21 nov. 2023
GEHRKE, M.; BENETTI, M. A desinformação no Brasil durante a pandemia de Covid-19:: temas, plataformas e atores. Fronteiras - Estudos Midiáticos, v. 23, n. 2, 14 set. 2021.
HARAMBAM, J. Contemporary Conspiracy Culture: Truth and Knowledge in an Era of Epistemic Instability. 1. ed. Abingdon, Oxon ; New York, NY : Routledge, 2020. |: Routledge, 2020.
HOFSTADTER, R. The Paranoid Style in American Politics. Harper’s Magazine, v. November 1964, 1964.
KNIGHT, P. (Ed.). Conspiracy Theories in American History: An Encyclopedia: Conspiracy Theories in American History [2 volumes]: An Encyclopedia. New edição ed. Santa Barbara, Calif: ABC-CLIO, 2003.
LACLAU, E. Emancipation(s). [s.l.] Verso, 1996.
LATOUR, B. Reassembling the Social: An Introduction to Actor-Network-Theory. First Edition ed. Oxford: Oxford University Press, 2007.
LATOUR, B.; MAUGUIN, P.; TEIL, G. A Note on Socio-Technical Graphs. Social Studies of Science - SOC STUD SCI, v. 22, p. 33-57, 1992.
LEWANDOWSKY, S.; COOK, J.; LOMBARDI, D. Debunking Handbook 2020. Databrary, , 2020. Disponível em: http://databrary.org/volume/1182. Acesso em: 3 jun. 2021
LEWANDOWSKY, S.; ECKER, U. K. H.; COOK, J. Beyond Misinformation: Understanding and Coping with the “Post-Truth” Era. Journal of Applied Research in Memory and Cognition, v. 6, n. 4, p. 353-369, 2017.
LUTAV, S. Paramídia: controles algorítmicos: Os mecanismos que multiplicam fake news, conspirações e bolhas ideológicas. Revista Inteligência Empresarial, v. 40, p. 17–19, 2018.
MALINI, F. et al. Medo, infodemia e desinformação: a timeline dos discursos sobre coronavírus nas redes sociais. Revista UFG, v. 20, 31 dez. 2020.
MASSUCHIN, M. G. et al. A estrutura argumentativa do descrédito na ciência: uma análise de mensagens de grupos bolsonaristas de Whatsapp na pandemia da COVID-19. Fronteiras - Estudos Midiáticos, v. 23, n. 2, p. 160–174, 14 set. 2021.
NASCIMENTO, L. F. et al. Poder oracular e ecossistemas digitais de comunicação:: a produção de zonas de ignorância durante a pandemia de Covid-19 no Brasil. Fronteiras - Estudos Midiáticos, v. 23, n. 2, p. 190–206, 14 set. 2021.
OLIVEIRA, T. Desinformação científica em tempos de crise epistêmica: circulação de teorias da conspiração nas plataformas de mídias sociais. Fronteiras - Estudos Midiáticos, v. 22, n. 1, p. 21–35, 2 mar. 2020.
PIGDEN, C. Popper Revisited, or What Is Wrong With Conspiracy Theories? Philosophy of the Social Sciences, v. 25, n. 1, p. 3–34, 1 mar. 1995.
POLANYI, M. The Stability of Beliefs. The British Journal for the Philosophy of Science, v. III, n. 11, p. 217–232, 1952.
POPPER, K. R. The Conspiracy Theory of Society. In: HARVEY, D. (Ed.). Conspiracy Theories. [s.l.] Routledge, 2006.
RECUERO, R.; SOARES, F. O Discurso Desinformativo sobre a Cura do COVID-19 no Twitter: Estudo de caso. E-Compós, v. 24, 2021.
REZENDE, A. T.; GOUVEIA, V. V.; MOIZÉIS, H. B. C. Crenças em Teorias da Conspiração: uma aproximação desde a Psicologia Social. Interação em Psicologia, v. 25, n. 1, p. 101-110, 2021.
ROBERTSON, D. How an Obscure Conservative Theory Became the Trump Era’s Go-to Nerd Phrase. POLITICO Magazine, 25 fev. 2018.
SAAD, E. Reflexões sobre ontologias jornalísticas no contexto de desinformação e crises sistêmicas. Fronteiras - Estudos Midiáticos, v. 23, n. 2, p. 58-72, 2021.
SANCHOTENE, C.; MARQUES, D. N. Quando a arma é a notícia: : um estudo sobre a circulação de fake news. Comunicação & Informação, v. 24, 2021.
SANTOS, C. R. P. DOS; MAURER, C. Potencialidades e limites do fact-checking no combate à desinformação. Comunicação & Informação, v. 23, 2020.
SEIBT, T.; FONSECA, V. P. DA S. Transparência como princípio normativo do jornalismo: a prática de fact-checking no Brasil. Comunicação Pública, v. 14, n. 27, 2019.
SOARES, A. Conspiração, Mentiras e Imunização na Estabilização de Crenças. CTS em Foco, n. 2, p. 30-34, 2021.
TRÄSEL, M. A eficácia da checagem de fatos no combate à desinformação. Cadernos Adenauer, v. XIX, n. 4, p. 69-87, 2018.
VICARIO, M. et al. The spreading of misinformation online | PNAS. PNAS, v. 113, n. 3, p. 554-559, 2016.
WARDLE, C. Information Disorder: The Essential Glossary. In: Information Disorder: The Definitional Toolbox, 2018. p. 8.
WARDLE, C. Understanding Information disorder. First Draft, 2019.
WARDLE, C.; DERAKHSHAN, H. Information DisorderToward an interdisciplinary framework for research and policymaking. Estrasburgo: Council of Europe, 2017.
WEBER, M. Economy and Society: An Outline of Interpretive Sociology. [s.l.] University of California Press, 1978.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Os autores dos trabalhos publicados na revista Comunicação e Informação retêm os direitos autorais sem restrições e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultâneo licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial que permite o compartilhamento do trabalho para fins não comerciais com reconhecimento da autoria e o privilégio de publicação primeiramente por esta revista. Caso o texto venha a ser publicado posteriormente em outro veículo, solicita-se aos autores informar que o mesmo foi originalmente publicado como artigo na revista Perspectiva, bem como citar as referências bibliográficas completas dessa publicação.
Os direitos autorais dos artigos pertencem aos autores e o conteúdo dos artigos assinados é de responsabilidade exclusiva dos autores.
A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com o intuito de manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
A revista também se reserva o direito de traduzir o artigo, no todo ou em parte, para o inglês ou para o português, dependendo do idioma em que o artigo tenha sido escrito originalmente.