The post-genre notion
theoretical-methodological proposal for studies of experimentalism and hybridization in pop music
DOI:
https://doi.org/10.5216/ci.v24.62623Abstract
In pop music and its globalized circulation, a institutionalized communication was consolidated in recognizable cultural forms. Music genres thus constitute, within a media sensory complex, the major notions and perceptions about music production. It is proposed here to observe the hybridizations and experimentalisms – semiotic spaces “between” the media categories – as communicational processes of differentiation that emphasize the artistic unpredictability and the political updates. To this end, we suggest an epistemological review centered on the minor processes perceived in sound, as of the notion of post-genre, whose theoretical-methodological path based on semiotics, poststructuralism and decolonialism questions the narrative inequalities that mark pop music in the media.
Downloads
References
AGAMBEN, G. A experiência da língua. Conferência proferida em 25 de maio de 1990, no Colóquio Lacan avec les philosophes – Collége International de Philosophie de Paris. Rio de Janeiro: Rotaplan Gráfica, 2018, p. 1-15.
AMARAL, A. Categorização dos gêneros musicais na Internet – Para uma etnografia virtual das práticas comunicacionais na plataforma social Last.fm. In: FREIRE FILHO, J.; HERSCHMANN, M. (orgs.). Novos rumos da cultura da mídia: indústrias, produtos e audiências. Rio de Janeiro, Mauad, 2007, p. 227-242.
BAKHTIN, M. M. Problemas da poética de Dostoiévski. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2008.
BEZERRA, P. Polifonia. In: BRAIT, B. (org). Bakhtin: conceitos-chave. São Paulo: Contexto, 2012, p. 191-200.
CAMPESATO, L.; IAZZETTA, F. Práticas locais, discursos universalizantes: relendo
a música experimental. In: FIGUEIRÓ, C. Desobediência sonora: selos de música experimental e suas tecnologias de sustentabilidade. Salvador: EDUFBA, 2019, p. 15-72.
CASSIN, B. Translation as paradigm for human sciences. The Journal of Spculative Philosophy, v. 30, n. 3, p. 242-266, 2016.
MARTIN-BARBERO, J. Dos meios às mediações. Comunicação, Cultura e Hegemonia. Rio de Janeiro: UFRJ, 2001.
DELEUZE, G.; GUATTARI, F. O anti-Édipo – capitalismo e esquizofrenia 1, São Paulo: Ed. 34, 2014.
DELEUZE, G.; GUATTARI, F. Mil platôs – capitalismo e esquizofrenia 2, v. 2. São Paulo: Ed. 34, 1995.
DERRIDA, J. Gramatologia. São Paulo: Perspectiva, 2013.
FABBRI, F. A theory of musical genres: two applications. In: HORN, D.; TAGG, P. (eds.) Popular music perspectives. IASPM, Göteborg & Exeter, 1982, p. 52-81.
FRITH, S. The Discourse of World Music. In: BORN, G.; HESMONDHALGH, D. Western music and its others: difference, representation, and appropriation in music. California: University of California Press, 2000, p. 305-322.
HALL, S. Da diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: UFMG, 2003.
JANOTTI JR, J. À procura da batida perfeita: a importância do gênero musical para a análise da música popular massiva. Eco-Pós, v. 6, n. 2, p. 31-46, 2003.
JANOTTI JR, J.; PEREIRA DE SÁ, S. Revisitando a noção de gênero musical em tempos de cultura musical digital. Galáxia, n. 41, p. 128-139, mai./ago. 2019.
KRISTEVA, J. Introdução à semanálise. São Paulo: Perspectiva, 2012.
KRISTEVA, J. Desire in language: a semiotic approach to literature and art. New York: Columbia University Press, 1980.
LAZZARATO, M. Signos, máquinas e subjetividades. São Paulo: N-1 Edições, 2014.
LOPES, M. I. Um percurso epistemológico para a pesquisa empírica de comunicação. In: LOPES, M. I. (org.). Epistemologia da comunicação no Brasil: trajetórias autorreflexivas. São Paulo: ECA-USP, 2016, p. 185-208.
LOTMAN, I. La semiosfera I. Semiótica de la cultura y del texto. Madrid/Valencia: Ediciones Cátedra/Frónesis Universidad de Valencia, 1996.
LOTMAN, I. No limiar do imprevisível. In: VÓLKOVA AMÉRICO, Ekaterina. Alguns aspectos da semiótica da cultura de Iúri Lótman. Tese (Doutorado) – Programa de Pós-graduação em Literatura e Cultura Russa. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2012, p. 153-165.
MBEMBE, A. Variations on the beautiful in the congolese world of sounds. Politique Africaine, v. 100, n. 4, p. 69-91, 2005.
MCLEOD, K. Genres, subgenres, sub-subgenres and more: musical and social differentiation within electronic/dance music communities. Journal of Popular Music Studies, n. 13, p. 59-75, 2001.
MONTEIRO, M.; VIANA, L. R.; NUNES, C. G. Possíveis abordagens metodológicas em pesquisas sobre cenas e gêneros musicais. In: ENCONTRO ANUAL DA COMPÓS, 28, 2019, Porto Alegre. Anais... Porto Alegre: PUC-RS, 1996. Disponível em: <http://www.compos.org.br/biblioteca/trabalhos_arquivo_G8G5OIUK3EF8AANBEPHB_28_7838_22_02_2019_14_25_25.pdf>. Acesso em: 09 jul. 2019.
MOURA, A. G.; GALAN, D.; MACHADO, L. Sobre questões de imprevisibilidade na cultura: o legado de Lótman para a compreensão dos mecanismos e trabalhos de semioses culturais. Bakhtiniana, v. 14, n. 4, p. 211-231, out./dez. 2019.
PEREIRA DE SÁ, S. Se vc gosta de Madonna também vai gostar de Britney! Ou não? Gêneros, gostos e disputa simbólica nos sistemas de recomendação musical. E-Compós, v. 12, n. 2, p. 1-20, 2009.
REGEV, M. Rock aesthetics and musics of the world. In: CATEFORIS, T (edit.). The rock history reader. New York: Routledge, 2007, p. 303-308.
ROLNIK, S. O mal-estar na diferença. Zona Erógena, Revista abierta de Psicoanalisis y Pensamiento Contemporaneo, n. 24, p. 1-13, 1995.
SAID, E. W. Orientalismo. O Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.
SPIVAK, G. C. Pode o subalterno falar? Belo Horizonte: UFMG, 2010.
TROTTA, F. Gêneros musicais e sonoridade: construindo uma ferramenta de análise. Ícone, v. 10, n. 2, p. 1-12, 2008.
VARGAS, H. Hibridismos musicais de Chico Science & Nação Zumbi. Cotia (SP): Ateliê Editorial, 2007.
VIVEIROS DE CASTRO, E. Metafísicas canibais: elementos para uma antropologia pós-estrutural. São Paulo: N-1 Edições, 2015.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Os autores dos trabalhos publicados na revista Comunicação e Informação retêm os direitos autorais sem restrições e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultâneo licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial que permite o compartilhamento do trabalho para fins não comerciais com reconhecimento da autoria e o privilégio de publicação primeiramente por esta revista. Caso o texto venha a ser publicado posteriormente em outro veículo, solicita-se aos autores informar que o mesmo foi originalmente publicado como artigo na revista Perspectiva, bem como citar as referências bibliográficas completas dessa publicação.
Os direitos autorais dos artigos pertencem aos autores e o conteúdo dos artigos assinados é de responsabilidade exclusiva dos autores.
A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com o intuito de manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
A revista também se reserva o direito de traduzir o artigo, no todo ou em parte, para o inglês ou para o português, dependendo do idioma em que o artigo tenha sido escrito originalmente.