The post-genre notion

theoretical-methodological proposal for studies of experimentalism and hybridization in pop music

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5216/ci.v24.62623

Abstract

In pop music and its globalized circulation, a institutionalized communication was consolidated in recognizable cultural forms. Music genres thus constitute, within a media sensory complex, the major notions and perceptions about music production. It is proposed here to observe the hybridizations and experimentalisms – semiotic spaces “between” the media categories – as communicational processes of differentiation that emphasize the artistic unpredictability and the political updates. To this end, we suggest an epistemological review centered on the minor processes perceived in sound, as of the notion of post-genre, whose theoretical-methodological path based on semiotics, poststructuralism and decolonialism questions the narrative inequalities that mark pop music in the media.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Herom Vargas, Universidade Metodista de São Paulo (UMESP), São Paulo, Brasil, heromvargas50@gmail.com

Professor of the Graduate Program in Communication at the Methodist University of São Paulo - UMESP

Nilton Carvalho, Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Cuiabá, MT, Brasil, niltonfar.carvalho@gmail.com

PhD student in the Graduate Program in Communication at the Methodist University of São Paulo - UMESP

References

AGAMBEN, G. A experiência da língua. Conferência proferida em 25 de maio de 1990, no Colóquio Lacan avec les philosophes – Collége International de Philosophie de Paris. Rio de Janeiro: Rotaplan Gráfica, 2018, p. 1-15.

AMARAL, A. Categorização dos gêneros musicais na Internet – Para uma etnografia virtual das práticas comunicacionais na plataforma social Last.fm. In: FREIRE FILHO, J.; HERSCHMANN, M. (orgs.). Novos rumos da cultura da mídia: indústrias, produtos e audiências. Rio de Janeiro, Mauad, 2007, p. 227-242.

BAKHTIN, M. M. Problemas da poética de Dostoiévski. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2008.

BEZERRA, P. Polifonia. In: BRAIT, B. (org). Bakhtin: conceitos-chave. São Paulo: Contexto, 2012, p. 191-200.

CAMPESATO, L.; IAZZETTA, F. Práticas locais, discursos universalizantes: relendo

a música experimental. In: FIGUEIRÓ, C. Desobediência sonora: selos de música experimental e suas tecnologias de sustentabilidade. Salvador: EDUFBA, 2019, p. 15-72.

CASSIN, B. Translation as paradigm for human sciences. The Journal of Spculative Philosophy, v. 30, n. 3, p. 242-266, 2016.

MARTIN-BARBERO, J. Dos meios às mediações. Comunicação, Cultura e Hegemonia. Rio de Janeiro: UFRJ, 2001.

DELEUZE, G.; GUATTARI, F. O anti-Édipo – capitalismo e esquizofrenia 1, São Paulo: Ed. 34, 2014.

DELEUZE, G.; GUATTARI, F. Mil platôs – capitalismo e esquizofrenia 2, v. 2. São Paulo: Ed. 34, 1995.

DERRIDA, J. Gramatologia. São Paulo: Perspectiva, 2013.

FABBRI, F. A theory of musical genres: two applications. In: HORN, D.; TAGG, P. (eds.) Popular music perspectives. IASPM, Göteborg & Exeter, 1982, p. 52-81.

FRITH, S. The Discourse of World Music. In: BORN, G.; HESMONDHALGH, D. Western music and its others: difference, representation, and appropriation in music. California: University of California Press, 2000, p. 305-322.

HALL, S. Da diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: UFMG, 2003.

JANOTTI JR, J. À procura da batida perfeita: a importância do gênero musical para a análise da música popular massiva. Eco-Pós, v. 6, n. 2, p. 31-46, 2003.

JANOTTI JR, J.; PEREIRA DE SÁ, S. Revisitando a noção de gênero musical em tempos de cultura musical digital. Galáxia, n. 41, p. 128-139, mai./ago. 2019.

KRISTEVA, J. Introdução à semanálise. São Paulo: Perspectiva, 2012.

KRISTEVA, J. Desire in language: a semiotic approach to literature and art. New York: Columbia University Press, 1980.

LAZZARATO, M. Signos, máquinas e subjetividades. São Paulo: N-1 Edições, 2014.

LOPES, M. I. Um percurso epistemológico para a pesquisa empírica de comunicação. In: LOPES, M. I. (org.). Epistemologia da comunicação no Brasil: trajetórias autorreflexivas. São Paulo: ECA-USP, 2016, p. 185-208.

LOTMAN, I. La semiosfera I. Semiótica de la cultura y del texto. Madrid/Valencia: Ediciones Cátedra/Frónesis Universidad de Valencia, 1996.

LOTMAN, I. No limiar do imprevisível. In: VÓLKOVA AMÉRICO, Ekaterina. Alguns aspectos da semiótica da cultura de Iúri Lótman. Tese (Doutorado) – Programa de Pós-graduação em Literatura e Cultura Russa. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2012, p. 153-165.

MBEMBE, A. Variations on the beautiful in the congolese world of sounds. Politique Africaine, v. 100, n. 4, p. 69-91, 2005.

MCLEOD, K. Genres, subgenres, sub-subgenres and more: musical and social differentiation within electronic/dance music communities. Journal of Popular Music Studies, n. 13, p. 59-75, 2001.

MONTEIRO, M.; VIANA, L. R.; NUNES, C. G. Possíveis abordagens metodológicas em pesquisas sobre cenas e gêneros musicais. In: ENCONTRO ANUAL DA COMPÓS, 28, 2019, Porto Alegre. Anais... Porto Alegre: PUC-RS, 1996. Disponível em: <http://www.compos.org.br/biblioteca/trabalhos_arquivo_G8G5OIUK3EF8AANBEPHB_28_7838_22_02_2019_14_25_25.pdf>. Acesso em: 09 jul. 2019.

MOURA, A. G.; GALAN, D.; MACHADO, L. Sobre questões de imprevisibilidade na cultura: o legado de Lótman para a compreensão dos mecanismos e trabalhos de semioses culturais. Bakhtiniana, v. 14, n. 4, p. 211-231, out./dez. 2019.

PEREIRA DE SÁ, S. Se vc gosta de Madonna também vai gostar de Britney! Ou não? Gêneros, gostos e disputa simbólica nos sistemas de recomendação musical. E-Compós, v. 12, n. 2, p. 1-20, 2009.

REGEV, M. Rock aesthetics and musics of the world. In: CATEFORIS, T (edit.). The rock history reader. New York: Routledge, 2007, p. 303-308.

ROLNIK, S. O mal-estar na diferença. Zona Erógena, Revista abierta de Psicoanalisis y Pensamiento Contemporaneo, n. 24, p. 1-13, 1995.

SAID, E. W. Orientalismo. O Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.

SPIVAK, G. C. Pode o subalterno falar? Belo Horizonte: UFMG, 2010.

TROTTA, F. Gêneros musicais e sonoridade: construindo uma ferramenta de análise. Ícone, v. 10, n. 2, p. 1-12, 2008.

VARGAS, H. Hibridismos musicais de Chico Science & Nação Zumbi. Cotia (SP): Ateliê Editorial, 2007.

VIVEIROS DE CASTRO, E. Metafísicas canibais: elementos para uma antropologia pós-estrutural. São Paulo: N-1 Edições, 2015.

Published

2021-08-11

How to Cite

VARGAS, H.; CARVALHO, N. The post-genre notion: theoretical-methodological proposal for studies of experimentalism and hybridization in pop music. Comunicação & Informação, Goiânia, Goiás, v. 24, 2021. DOI: 10.5216/ci.v24.62623. Disponível em: https://revistas.ufg.br/ci/article/view/62623. Acesso em: 16 aug. 2024.