As imagens digitais e seus paradoxos tecnoestéticos na reinvenção do cinema

Autores

  • Denise Azevedo Duarte Guimarães Universidade Tuiuti, Curitiba, Paraná, Brasil, denise.guimaraes@utp.br

DOI:

https://doi.org/10.5216/ci.v23.66224

Palavras-chave:

Imagens virtuais, Iconografia informatizada, Cinema digital

Resumo

Resumo

Investiga a morfogênese das imagens virtuais, bem como seus meios de veiculação; almejando entender sua força e influência no cinema e nas mídias audiovisuais, à medida que as imagens numéricas lhes propiciam recursos inéditos. Partimos da premissa que a emergência de uma arte audiovisual inovadora decorre da iconografia informatizada que explora novas formas e efeitos sinestésicos, abrangendo o imaginário em aberto das virtualidades. Pretendemos desenvolver algumas reflexões sobre as produções cinematográficas em sua aliança com as tecnologias da imagem que lhe propiciam novos paradigmas, novas denominações e, até mesmo, a problematização de suas supostas “mortes”.  Metodologicamente, partimos da exposição dos pressupostos teóricos ligados ao conceito e à criação das imagens tecnológicas; para, num segundo momento,  debruçar-nos  sobre a linguagem cinematográfica atual; objetivando  discutir questões tecnoestéticas que viabilizam uma reinvenção do cinema; com ênfase em  determinadas designações mais recentes que lhe têm sido atribuídas, por força da digitalização.

Palavras-chave: Imagens virtuais. Iconografia informatizada. Cinema digital.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Denise Azevedo Duarte Guimarães, Universidade Tuiuti, Curitiba, Paraná, Brasil, denise.guimaraes@utp.br

Doutora em Estudos Literários pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e docente aposentada na mesma Universidade. É Professora do  PPGCom da Universidade Tuiuti do Paraná e Coordenadora da Linha de Pesquisa Estudos de Cinema e Audiovisual. Integra o GP Comunicação, Imagem e Contemporaneidade- CIC- UTP/CNPq. Tem vários livros, capítulos e artigos publicados. É Editora Científica da Revista INTERIN.  ORCID-http://orcid.org/0000-0002-8334-5463 

Referências

BROWN, William. Supercinema. Film-Philosophy for the Digital Age. New York- Oxford: Berghahn, 2015.

CHKLOVSKI, Victor. A arte como procedimento. In: EIKHENBAUM, Boris et al. Teoria da literatura: formalistas russos. Porto Alegre: Globo, 1978. p. 39-56.

COUCHOT, Edmond. Image Puissant Image. Revue d'Esthétique, n. 7, p. 123-133, juin, 1984. :Disponível em http://archive.olats.org/livresetudes/etudes/couchot1984.php. Acesso em 12 nov. 2019.

DELEUZE, Gilles; GUATARRI, Felix. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia. São Paulo: Ed. 34, 1995.

FLUSSER, Vilém. O universo das imagens técnicas: elogio da superficialidade. São Paulo: Annablume, 2008.

MACHADO, Arlindo. Pré-cinemas & pós-cinemas. Campinas,SP: Papirus, 1997.

MANOVICH, Lev. The language of new media. Cambridge: The MIT Press, 2001.

PEIRCE,Charles Sanders. Semiótica. São Paulo: Perspectiva, 1990.

PLAZA, Júlio; TAVARES, Mônica Processos criativos com os meios eletrônicos: poéticas digitais. São Paulo: HUCITEC, 1998.

VIRILIO, Paul. O espaço crítico. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1980.

Downloads

Publicado

2020-12-14

Como Citar

AZEVEDO DUARTE GUIMARÃES, D. As imagens digitais e seus paradoxos tecnoestéticos na reinvenção do cinema. Comunicação & Informação, Goiânia, Goiás, v. 23, 2020. DOI: 10.5216/ci.v23.66224. Disponível em: https://revistas.ufg.br/ci/article/view/66224. Acesso em: 2 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê Cinema, Mídia e Tecnologia – narrativas e linguagens nas paisagens