Da dança que se pensa para a dança que se dança

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5216/ac.v10i1.79402

Resumo

Este trabalho apresenta os caminhos da pesquisa de mestrado: Da dança que se pensa para a dança que se dança, realizada no componente de Arte na educação pública municipal de Rio Verde, Goiás. O objetivo geral foi investigar a aproximação dos/as estudantes/as matriculados/as no Ensino Fundamental II (6º ao 9º ano) da Escola Municipal Rural de Ensino Fundamental Vale do Rio Doce com a dança a partir de uma dimensão estético-sensível e de uma perspectiva crítico-emancipatória. A pesquisa se caracteriza como qualitativa de caráter artístico associada à dança na escola e se configurou como uma pesquisa participante, envolvendo 153 estudantes. A análise diagnóstica identificou os perfis dos/as estudantes/as público-alvo e os tipos de experiências que possuíam com a dança e foi construído um mapa das suas experiências e expectativas sobre o assunto. Foram desenvolvidas ações de dança que provocaram uma ampliação da percepção sobre a mesma, a realidade e o mundo. Foram coletados depoimentos das crianças que apresentaram as particularidades das experiências vivenciadas durante o desenvolvimento da proposta. Os registros audiovisuais e os depoimentos orais e escritos foram reunidos em um produto artístico-pedagógico no formato de documentário, intitulado “Dança você faz eu me sentir muito confusa, mas eu adoro você”.

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Biografia do Autor

Jovair Batista de Jesus, Instituto Federal de Goiás (IFG), Aparecida de Goiânia, Goiás, Brasil, prof-jovair@hotmail.com

Mestre em Artes (2022) pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás/rede PROFARTES, com pesquisa artístico-pedagógica em dança na escola, em uma perspectiva da experiência sensível do real. Licenciado em Artes pelo Centro Universitário ETEP, São José dos Campos/SP e Licenciado em Educação Física pela Universidade de Rio Verde/Goiás. Professor efetivo da Rede Municipal de Educação de Rio Verde/Goiás.

Luciana Gomes Ribeiro, Instituto Federal de Goiás (IFG), Aparecida de Goiânia, Goiás, Brasil, luciana.ribeiro2@ifg.edu.br

Professora, pesquisadora, artista e militante da dança. Doutora em História pela Universidade Federal de Goiás (2010), com investigação nas interfaces entre a História e a Dança a partir da constituição da prática artística de dança na cidade de Goiânia. Mestre em Pedagogia do Movimento/Educação Física pela UNICAMP (2003), com pesquisa em Dança, processos de criação. Docente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás/IFG, Campus Aparecida de Goiânia ? Artes. No curso de Licenciatura em Dança ministra as disciplinas História da Dança e do Corpo I e II, Estudos de Caso I: dança e sociedade, Estudos de Caso III: dança e mundo do trabalho e Estágios III e IV ? Ensino Fundamental e Médio. Coordenadora de área do PIBID-subprojeto Dança, do Campus Aparecida de Goiânia/IFG, 2014-2018, Edital CAPES 2013. Professora Permanente do PPG em Artes/IFG, Mestrado Profissional em Ensino de Artes ? Rede ProfArtes. Membro do Núcleo Docente Estruturante do Curso de Licenciatura em Dança. Membro do Grupo de Pesquisa InComum IFG/CNPq e do Grupo de Pesquisa em Memória e História da Dança UFG/CNPq. Membro da Federação de Arte Educadores do Brasil. Integrante do Fórum das Licenciaturas do IFG. Autora do livro Breves danças à margem: explosões estéticas de dança na década de 1980 na cidade de Goiânia, publicado como uma das ações do Projeto Transporquar, projeto de manutenção do ¿por quá? grupo que dança, por meio de edital do Fundo de Arte e Cultura do Estado de Goiás. Criadora e dançante do ¿por quá? grupo que dança, que atua na cena artística-cultural desde o ano 2000. Foi uma das fundadoras da casAcorpO, um espaço autônomo que atuou como um dispositivo de convergência de profissionais das artes do corpo e do movimento, de 2013 a 2019.

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Publicado

2024-11-20

Como Citar

BATISTA DE JESUS, J.; GOMES RIBEIRO, L. Da dança que se pensa para a dança que se dança. Arte da Cena (Art on Stage), Goiânia, v. 10, n. 1, p. 7–37, 2024. DOI: 10.5216/ac.v10i1.79402. Disponível em: https://revistas.ufg.br/artce/article/view/79402. Acesso em: 21 dez. 2024.