RESISTÊNCIA ANTI-HELMÍNTICA EM REBANHOS OVINOS DA REGIÃO DA ASSOCIAÇÃO DOS MUNICÍPIOS DO ALTO IRANI (AMAI), OESTE DE SANTA CATARINA
DOI:
https://doi.org/10.5216/cab.v8i3.1733Palavras-chave:
Parasitos, resistência a drogas, OvinosResumo
Para conhecer a situação da resistência anti-hel-míntica em ovinos de propriedades localizadas nos mu-nicípios da Associação dos Municípios do Alto Irani (AMAI), oeste de Santa Catarina, Brasil, foram avalia-dos nove rebanhos pelo teste de redução da OPG (ovos por grama de fezes). Este teste consiste na comparação da média da OPG de um grupo de animais quatorze dias após o tratamento com a média de um grupo controle não-medicado. Consideraram-se efetivas as drogas capazes de reduzir a OPG em 95%. Os princípios ativos utilizados foram: levamisol (7,5 mg/kg), closantel (7,5 mg/Kg), al-bendazol (10 e 5 mg/Kg), ivermectin e moxidectin (0,2 mg/Kg). Detectou-se resistência dos nematódeos gastrin-testinais a todos os grupos anti-helmínticos testados, sen-do que 100% das propriedades apresentam resistência ao ivermectin; 66,7% ao moxidectin, 44,4% ao levamisol e 75% aos benzimidazóis. Para as lactonas macrocíclicas e benzimidazóis, tanto o gênero Haemonchus sp. quanto Trichostrongylus sp. apresentaram resistência. Para o le-vamisol, a resistência está restrita a Trichostrongylus sp. Também foi detectada a presença de uma população de Haemonchus sp. resistente ao closantel e uma de Nema-todirus sp. resistente ao albendazol. Estes dados mostram a urgência de difundir medidas de controle integrado de parasitoses, visando prolongar a vida útil dos princípios ativos ainda disponíveis para uso.
PALAVRAS-CHAVES: Ovinos, resistência anti-helmíntica, Santa Catarina.
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