RESISTÊNCIA ANTI-HELMÍNTICA EM CAPRINOS NO MUNICÍPIO DE MOSSORÓ, RN

Autores

  • Wesley Adson Costa Coelho Universidade Federal Rural do Semi-Árido-UFERSA
  • Sílvia Maria Mendes Ahid Universidade Federal Rural do Semi-Árido-UFERSA
  • Luiz Silva Vieira Embrapa Caprinos
  • Zuliete Aliona Souza Fonseca Universidade Federal Rural do Semi-Árido-UFERSA
  • Idalécio Pacífico Silva Universidade Federal Rural do Semi-Árido-UFERSA

DOI:

https://doi.org/10.5216/cab.v11i3.5389

Palavras-chave:

Caprinos, resistência, anti-helmínticos

Resumo

O Nordeste brasileiro destaca-se na caprinocultura, onde as helmintoses gastrintestinais estão entre os maiores problemas. Mesmo com drogas anti-helmínticas de amplo espectro, o controle dos parasitos vem sendo prejudicado pela resistência parasitária. O objetivo deste trabalho foi verificar a sensibilidade dos nematodeos de caprinos à ação dos vermífugos ivermectina 1% e albendazole 10%, como também determinar o perfil das propriedades com helmintos resistentes aos princípios ativos em questão. O trabalho foi realizado no período de janeiro a novembro de 2008 em trinta criações de caprinos em Mossoró, RN. Em cada propriedade, selecionaram-se 45 animais, divididos em três categorias. Eram vermifugados dez dias pós-tratamento, coletaram-se amostras de fezes. As coordenadas geográficas de todas as propriedades foram obtidas por GPS. Analisaram-se os dados pelo programa estatístico RESO. Das propriedades estudadas, o Haemonchus contortus teve percentual de 90% resistência ao albendazole em 30,6% à ivermectina. Este, por sua vez, foi o mais prevalente em todos os grupos tratados. Já o Trichostrongylus sp. foi encontrado em 70% das propriedades e percentual da população de helmintos resistentes à ivermectina foi de 33,3%, e ao albendazole de 42,8%. A redução na contagem de ovos nas fezes (RCOF) dez dias pós-tratamento com ivermectina e albendazole variou entre 43% e 100% e 29% e 100%,  respectivamente. O perfil das propriedades demonstrou que os anti-helmínticos mais utilizados pertenciam aos grupos dos benzimidazóis (63,3%), das avermectinas (33,3%) e dos imidazois (3,3%).

PALAVRAS-CHAVES: Anti-helmínticos, caprinos, resistência.

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Publicado

2010-10-02

Como Citar

COSTA COELHO, W. A.; MENDES AHID, S. M.; VIEIRA, L. S.; SOUZA FONSECA, Z. A.; SILVA, I. P. RESISTÊNCIA ANTI-HELMÍNTICA EM CAPRINOS NO MUNICÍPIO DE MOSSORÓ, RN. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 11, n. 3, p. 589–599, 2010. DOI: 10.5216/cab.v11i3.5389. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/5389. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Medicina Veterinária