Cavalos "Baixadeiros": prevalência de anticorpos Anti-trypanosoma spp. e Anti-leishmania spp.
DOI:
https://doi.org/10.1590/1809-6891v19e-51522Resumo
Um total de 138 amostras de sangue de equinos foram coletadas nos anos de 2012 a 2013 para posterior obtenção de soro. Para detecção de anticorpos anti-Leishmania spp. e anti-Trypanossoma spp. realizou-se a reação de imunofluorescência indireta e o ensaio imunoenzimático. Consideraram-se positivas, na RIFI, amostras com títulos iguais ou superiores a 40; o ponto de corte do ELISA foi calculado com três desvios padrão. Quando testadas para Trypanosoma spp., 50,37% (68/135) das amostras foram reagentes ao ELISA, 18,84% (8/136) à RIFI e 2,89% (4/138) para os dois testes. Observou-se associação estatística significativa quanto ao município (p= 0.013) e período de coleta (p=0.042) no ELISA. Quando testadas para Leishmania spp., 25,4% (35/138) das amostras foram positivas ao ELISA, 13,00% (18/138) à RIFI e 4,34% (6/138) nos dois testes, não havendo variáveis associadas estatisticamente à soropositividade. Foi observada associação estatística (p=0,0034) entre presença de anticorpos anti-Trypanosoma spp. e anti-Leishmania spp., quando utilizada a técnica de ELISA. Os resultados obtidos sugerem que esta raça de cavalo está em contato com os agentes das leishmanioses e tripanossomíases, demonstrando a necessidade de uma investigação mais precisa sobre o real papel de cavalos nessas enfermidades, a fim de auxiliar nas medidas de controle da doença.
Palavras-chave: Leishmanioses; Tripanossomíases; Equinos; Sorologia
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