USO DA rbST NO DIA DO ESTRO EM RECEPTORAS DE EMBRIÃO BOVINO CRIOPRESERVADO

Autores

  • Eduardo P. da Costa UFV
  • Paulo A. Fernandes Marques UFV
  • Carlos A.de Carvalho Fernandes UFV
  • Gustavo Guerino Macedo UFV
  • Giancarlo Magalhães dos Santos UFV
  • José R. M. de AlmeidaNeto Centro de Ensino Superior de Valença
  • Emílio C. Martins Pereira UFV

DOI:

https://doi.org/10.5216/cab.v12i4.8939

Palavras-chave:

bovino, receptora de embrião, taxa de gestação

Resumo

Estudou-se o efeito da administração de duas doses de rbST (250 e 500 mg) no dia do estro em receptoras de embrião bovino criopreservado na taxa de gestação e na concentração sérica de progesterona. No experimento I, 44 receptoras foram distribuídas em dois tratamentos: T1(n = 22, controle) e T2(n = 22), recebendo a administração subcutânea de 250 mg de rbST. No experimento II, 71 receptoras foram distribuídas em: T1(n = 31, controle) e T2(n = 40), recebendo 500 mg de rbST. Os diagnósticos de gestação foram realizados 30 dias após o estro. As taxas de gestação não diferiram entre tratamentos em ambos os experimentos (40,9%(T1) vs 50,0%(T2) e 48,4%(T1) vs 52,5%(T2) para os experimentos I e II, respectivamente). As concentrações séricas de progesterona (ng/mL de plasma), obtidas nas amostras de sangue coletadas no dia da inovulação, não diferiram entre tratamentos, sendo 5,92 ± 0,62(T1) vs 5,77 ± 0,48(T2) e 4,94 ± 0,54(T1) vs 4,77 ± 0,51(T2) para os experimentos I e II, respectivamente. Esses resultados indicam que a administração de 250 ou 500 mg de rbST, no dia do estro, não proporciona incremento tanto na taxa de gestação como na concentração sérica de progesterona de receptoras de embrião bovino criopreservado.

PALAVRAS-CHAVE: bovino; receptora de embrião; taxa de gestação.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Eduardo P. da Costa, UFV

Possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1979), Mestrado em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Minas Gerais (1982) e Doutorado em Ciência Animal pela Universidade Federal de Minas Gerais (1994). Atualmente é Professor Associado da Universidade Federal de Viçosa. Tem experiência na área de Reprodução Animal, com ênfase em Biotecnologia.

Paulo A. Fernandes Marques, UFV

Graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Viçosa (2004) , ensino-fundamental-primeiro-grau pelo Colégio Meninópolis (1990) e ensino-medio-segundo-grau pelo Colégio Meninópolis (1993) . Tem experiência na área de Medicina Veterinária , com ênfase em Reprodução Animal.

Carlos A.de Carvalho Fernandes, UFV

Possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Viçosa (1989), mestrado em Zootecnia pela Universidade Federal de Viçosa (1994), doutorado e Pós-doutorado em Medicina Veterinária pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2000). Atualmente é Coordenador do Curso de Mestrado em Reprodução Animal, professor titular da Universidade José do Rosário Vellano, membro da Sociedade Brasileira de Tecnologia de Embriões, co-orientador de mestrado da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, de Mestrado e Doutorado na Universidade Federal de Viçosa, Consultor das Revistas - Acta Scientiae Veterinariae , Ciencia e Agrotecnologia, - Revista de Ciências Veterinárias , - Ciência Animal Brasileira (UFG) , Revista Brasileira de Agrociências, - Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia , - Revista Brasileira de Reprodução Animal e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Tem experiência na área de Medicina Veterinária, com ênfase em Biotecnologia da Reprodução, atuando principalmente nos seguintes temas: bovino, reprodução animal, biotecnologia, transferência de embriões e eficiência reprodutiva.

Gustavo Guerino Macedo, UFV

Possui graduação em Medicina Veterinária e mestrado em Ciência Animal pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Doutorado Sanduíche em Neuroendocrinologia da Reprodução na Texas A&M University. Doutorando em Medicina Veterinária com ênfase em Reprodução Animal, pela Universidade Federal de Viçosa. Tem experiência em Bem-Estar e Stress, Ambiência e Manejo Reprodutivo, Biotecnologias e processos Endócrinos e Fisiológicos da Reprodução animal, assim como análises imunocitoquímicas e/ou imunofluorescentes em tecidos animais; marcação radioativa de hormônios, proteínas/peptídeo assim como sua purificação; desenvolvimento e execução de mensuração hormonal ou protéica via radioimunoensaio.

Giancarlo Magalhães dos Santos, UFV

Graduação em Medicina Veterinária pelo Centro Universitário de Vila Velha (2006) e Mestrado em Medicina Veterinária na área de Reprodução e Produção Animal pela Universidade Federal de Viçosa (2008). Atualmente é estudante de Doutorado na área de Reprodução e Produção Animal pela Universidade Federal de Viçosa. Tem experiência na área de Medicina Veterinária, com ênfase em Reprodução Animal, atuando principalmente nos seguintes temas: Produção "in vitro" de embriões, Manejo Reprodutivo, Andrologia e Fisiopatologias da Reprodução.

José R. M. de AlmeidaNeto, Centro de Ensino Superior de Valença

Possui graduação em Medicina Veterinária pelo Centro de Ensino Superior de Valença (2005) e mestrado em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Viçosa (2008). Atualmente é professor da disciplina de Zootecnia I do Centro de Ensino Superior de Valença, além de Coordenar o Projeto Fazendeiro. Atua como técnico extensionista em propriedades leiteiras, sendo técnico do programa Gerenciamento de Propriedades Leiteiras, parceria entre SENAR/SEBRAE/FAERJ/EMBRAPA-SC. Tem experiência em pecuária leiteira, atuando principalmente na gestão de sistemas de produção e reprodução animal.

Emílio C. Martins Pereira, UFV

Atualmente é estudante de pós-graduação da Universidade Federal de Viçosa. Tem experiência na área de Medicina Veterinária, com ênfase em Reprodução Animal. O mestrado iniciado em JAN/09 na UFV é orientado pelo professor Eduardo Paulino da Costa, e o projeto tema da dissertação de Mestrado envolve a questão da presença e interferência do Herpesvírus Bovino 1 nas estruturas reprodutivas femininas e taxa de maturação ovocitária.

Downloads

Publicado

2011-12-21

Como Citar

COSTA, E. P. da; MARQUES, P. A. F.; FERNANDES, C. A. C.; MACEDO, G. G.; DOS SANTOS, G. M.; ALMEIDANETO, J. R. M. de; PEREIRA, E. C. M. USO DA rbST NO DIA DO ESTRO EM RECEPTORAS DE EMBRIÃO BOVINO CRIOPRESERVADO. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 12, n. 4, p. 712–717, 2011. DOI: 10.5216/cab.v12i4.8939. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/8939. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Medicina Veterinária

Artigos Semelhantes

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.