Influência da estação de nascimento de bezerras girolando no desenvolvimento na fase de cria e desempenho reprodutivo e produtivo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/1809-6891v25e-78655E

Resumo

A criação de bezerras é uma das atividades mais importantes na bovinocultura leiteira, visto que estas serão os animais de reposição do rebanho. Objetivou-se avaliar o efeito da estação de nascimento da bezerra no desenvolvimento na fase de cria e desempenho reprodutivo e produtivo. O experimento foi conduzido na Fazenda Experimental Glória, da Universidade Federal de Uberlândia. Foram avaliadas 74 bezerras nascidas de janeiro/2018 a março/2020, desde o primeiro dia de vida ao final da sua primeira lactação. Os animais foram categorizados de acordo com a estação de nascimento: primavera/verão (outubro a março) e outono/inverno (abril a setembro). Durante o aleitamento foi avaliado o peso dos animais nos dias: 0, 30, 60 após o nascimento e no desaleitamento. A temperatura retal, o escore de fezes, a ingestão de alimento e o comportamento animal foram monitorados diariamente. Na vida adulta foram avaliadas data da cobertura fértil, do parto e monitorada a produção de leite durante a primeira lactação. As variáveis analisadas foram: ganho de peso durante o aleitamento, ocorrência de doenças na fase de aleitamento, porcentagem de novilhas que pariram, idade ao primeiro parto e média de produção de leite da primeira lactação de acordo com a estação de nascimento. As variáveis contínuas foram analisadas por análise de variância e as variáveis binomiais por regressão logística no programa MINITAB. As bezerras nascidas na estação outono/inverno apresentam maior peso aos 30 dias, porém esta diferença foi compensada durante o aleitamento, não interferindo no desempenho reprodutivo e produtivo.

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Publicado

2024-09-05

Como Citar

OLIVEIRA, F. S.; REIS, N.; SANTOS, R. M. dos. Influência da estação de nascimento de bezerras girolando no desenvolvimento na fase de cria e desempenho reprodutivo e produtivo. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 25, 2024. DOI: 10.1590/1809-6891v25e-78655E. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/78655. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

ZOOTECNIA