Anatomia macro- e microscópica do encéfalo do calango (Tropidurus torquatus) (WIED, 1820)
DOI:
https://doi.org/10.1590/1809-6891v24e-74091EResumo
Os répteis têm um papel fundamental para a compreensão da independência reprodutiva da água que surgiu nos amniotas. Várias adaptações ocorreram, inclusive em padrões e comportamentos locomotores, e o sistema nervoso se adaptou a esses novos hábitos. Descrevemos a anatomia macroscópica e a citoarquitetura do encéfalo do calango (Tropidurus torquatus), um lagarto abundante na América do Sul. Quinze espécimes foram capturados, eutanasiados e seus encéfalos dissecados, oito destes foram processados e corados em hematoxilina-eosina. As principais áreas do cérebro são o telencéfalo e o diencéfalo, na parte anterior do encéfalo, teto e tegmento, no mesencéfalo e bulbo e cerebelo, na parte posterior do encéfalo. Os bulbos olfatórios principais e acessórios são as estruturas mais rostrais do cérebro e são compostos por seis camadas. Os hemisférios cerebrais compõem o telencéfalo e são divididos em pálio e subpálio. Os córtices medial, dorsomedial, lateral e dorsal fazem parte do pálio. Estriado, pálido e septo compõem o subpálio. O diencéfalo é composto pelo tálamo, epitálamo e hipotálamo. O mesencéfalo possui um tegmento ventral, composto de torus semicircularis e um tecto óptico dorsal com 14 camadas. A maior parte da parte posterior do encéfalo é composta pelo bulbo, e o cerebelo surge como uma projeção dessa estrutura, em formato plano, com três camadas. Em geral, o encéfalo de Tropidurus torquatus se assemelha ao de outros lagartos, com suas próprias adaptações.
Palavras-chave: histologia; lagarto; morfologia; réptil; sistema nervoso.
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