EFEITO DA ESTAÇÃO DE NASCIMENTO SOBRE A FREQUÊNCIA DE BEZERRAS SOROPOSITIVAS PARA Anaplasma marginale E Babesia bovis NA REGIÃO SUL DE MINAS GERAIS, BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.5216/cab.v10i3.5511Palavras-chave:
Babesiose, anaplasmose, bovinos, reação de imunofluorescência indireta.Resumo
O objetivo deste estudo foi determinar a frequência de infecções naturais por Anaplasma marginale e Babesia bovis em bezerras leiteiras nascidas nas estações seca (abril a agosto) ou chuvosa (setembro a março), em duas fazendas (Limeira e Bocaina) localizadas no município de Lavras, região Sul de Minas Gerais. Desenvolveram-se esfregaços sanguíneos e sorologia por meio da reação de imunofluorescência indireta (RIFI). O período médio global da primoinfecção para A. marginale, determinado por meio de esfregaços sanguíneos, foi de 60,8 dias de idade. Na fazenda Limeira, a média de idade das bezerras infectadas por A. marginale não sofreu influência da estação de nascimento (p>0,05). Na fazenda Bocaina, a média de idade da primoinfecção para A. marginale foi maior para as bezerras nascidas no período seco (p<0,05). Para as bezerras submetidas à RIFI nas fazendas Limeira e Bocaina a frequência média global de animais reagentes para A. marginale e B. bovis, em ambas as estações de nascimento, foi 93,7% e 96,7%, respectivamente. A alta frequência de bezerras soropositivas caracteriza as duas propriedades leiteiras como de elevada estabilidade enzoótica para A. marginale e B. bovis, com baixo risco de ocorrer surtos de anaplasmose ou babesiose, independentemente da estação nascimento das bezerras.
PALAVRAS-CHAVES: Anaplasmose, babesiose, bovinos, reação de imunofluorescência indireta.
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