CONSEQUÊNCIAS DO TRAUMA PÉLVICO EM CÃES
DOI:
https://doi.org/10.5216/cab.v12i2.4446Palavras-chave:
Pelve, fratura, lesões concomitantes, cãoResumo
As fraturas da pelve são comuns e têm recomendação de tratamento conservador ou cirúrgico podendo estar acompanhadas de lesões em estruturas vitais. Objetivou-se avaliar as consequências do trauma pélvico em cães e os resultados do tratamento. Foram utilizados 20 animais com fratura na pelve, nos quais a implantação de tratamento, cirúrgico ou conservador, baseou-se no tipo de fratura, extensão das lesões e disponibilidade de recursos. Em 85% dos animais houve fratura ilíaca, envolvendo estruturas bilaterais em 80%, sendo observados vários transtornos concomitantes como: lesões cutâneas; disquesia; fratura em membros ou de coluna; ruptura de reto, diafragmática ou vias urinárias; trauma crânio encefálico e óbito. Nos operados houve um retorno à deambulação, verificando-se recuperação total após noventa dias. Resultado que não se repetiu nos pacientes tratados conservativamente, sendo observada claudicação persistente, após 90 dias. A estabilização cirúrgica proporcionou redução evidente da dor após sete dias, elevando a qualidade de vida e reduzindo as necessidades de enfermagem, enquanto que 55% dos não operados vieram a óbito. Dois tiveram que ser operados para corrigir complicações consequentes da falta de correção anterior. Os resultados assinalam que em cães com trauma pélvico deve-se procurar primariamente a resolução cirúrgica e a presença de outras lesões orgânicas concomitantes incapacitantes ou com potencial de induzir ao óbito.
PALAVRAS-CHAVE: cão; fratura; lesões concomitantes; pelve.
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