ASPECTOS CLÍNICOS DA INTOXICAÇÃO EXPERIMENTAL DE BOVINOS PELOS FRUTOS DE Stryphnodendron fissuratum MART. (“ROSQUINHA”)
DOI:
https://doi.org/10.5216/cab.v6i2.352Resumo
Neste experimento foram utilizados quinze bovinos machos, mestiços, com idades entre dez e quatorze meses, pesando entre 96 e 214 kg e divididos em três grupos, com cinco animais cada. Os animais dos grupos I, II e III foram submetidos à ingestão forçada de 30g/kg, 20g/kg e 10g/kg de peso vivo de frutos triturados de Stryphnodendron fissuratum (“rosquinha”), respectivamente, em uma única parcela. Um animal de cada grupo foi considerado como controle e, portanto, não recebeu o tratamento estabelecido para o seu respectivo grupo. Observaram-se algumas variações clínicas relacionadas à dose e ao tempo, contudo o quadro tóxico caracterizou-se predominantemente, nos três grupos, por apatia, pêlos eriçados, atonia ou hipotonia rumenal, anorexia, ausência de ruminação, fezes pastosas ou sob a forma de cíbalos, fétidas e algumas vezes enegrecidas. Subseqüentemente, observaram-se bruxismo, mugido prolongado, sialorréia espumosa, movimentos vazios de apreensão de alimentos, desidratação, lacrimejamento, midríase com reflexo pupilar presente, mania de lamber de forma contínua objetos ou partes do corpo, principalmente membros anteriores, incoordenação, tremores do pescoço e cabeça, posicionamento em decúbito external com a cabeça desviada em direção ao flanco ou apoiada no solo pelo muflo nasal. Os animais intoxicados dos grupos I, II e III vieram a óbito nos intervalos de 2 a 5 dias, 3 a 8 dias e 6 a 11 dias, respectivamente. PALAVRAS-CHAVE: Bovino, plantas tóxicas, Stryphnodendron fissuratum.Downloads
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Publicado
2006-10-30
Como Citar
RODRIGUES, A. da S.; CHAVES, N. S. T.; DAMASCENO, A. D.; TRINDADE, B. R.; MARTINS, G. H. L.; ARANTES, A. F. ASPECTOS CLÍNICOS DA INTOXICAÇÃO EXPERIMENTAL DE BOVINOS PELOS FRUTOS DE Stryphnodendron fissuratum MART. (“ROSQUINHA”). Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 6, n. 2, p. 119–126, 2006. DOI: 10.5216/cab.v6i2.352. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/352. Acesso em: 23 dez. 2024.
Edição
Seção
Medicina Veterinária
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