TRATAMENTO DE ENDOMETRITE BOVINA PÓS PUERPERAL PELAS VIAS INTRAMUSCULAR E INTRA-UTERINA
DOI:
https://doi.org/10.5216/cab.v10i2.3360Palavras-chave:
Bovinos, Endometrite pós-puerperal, intramuscular, intra-uterino, oxitetraciclinaResumo
Este trabalho teve por objetivo comparar a eficiência do uso da oxitetracilina, administrada pelas vias intramuscular (IM) e intrauterina (IU), no tratamento de endometrites em vacas no período pós-puerperal. Foram utilizados 46 animais mestiços que apresentaram quadro clínico de endometrite, distribuídos aleatoriamente em dois tratamentos: G1 (n=21) – tratado com uma dose de 30 mg/Kg PV de oxitetraciclina por via IM, e G2 (n=25) – uma infusão de 20 mg/Kg PV de oxitetraciclina por via IU. Não houve diferença (p>0,05) na taxa de recuperação dos animais, 61,9% e 76,0% para G1 e G2, respectivamente. O intervalo entre o tratamento e o primeiro estro (P<0,05) foi de 33,9 ± 22,6 versus 14,8 ± 10,9 dias, e do tratamento à primeira inseminação artificial (P<0,05) foi de 54,7 ± 33,9 versus 27,2 ± 20,3 dias para G1 e G2, respectivamente. Não houve diferença entre o número de serviços por concepção entre G1 (1,54) e G2 (1,30). O tratamento pela via IU apresentou menor custo, quando comparado ao IM (P<0,05; R$ 6,54 e R$ 9,3, respectivamente). Apesar de não ter havido diferenças na taxa de recuperação clínica, o uso da oxitetracilina administrada pela via IU no tratamento de endometrites pós-puerperal em vacas mostrou-se mais eficiente na redução do intervalo entre o tratamento e o primeiro estro e a primeira inseminação, além de apresentar menor custo que o tratamento com oxitetracilina administrada pela via IM.PALAVRAS-CHAVES: Bovinos, endometrite pós-puerperal, intramuscular, intrauterina, oxitetraciclina.
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Publicado
2009-07-03
Como Citar
SANTOS, A. D. F.; COSTA, E. P. da; GUIMARÃES, J. D.; ROVAY, H.; TORRES, C. A. A.; CALDAS, E. L. C. TRATAMENTO DE ENDOMETRITE BOVINA PÓS PUERPERAL PELAS VIAS INTRAMUSCULAR E INTRA-UTERINA. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 10, n. 2, p. 602–609, 2009. DOI: 10.5216/cab.v10i2.3360. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/3360. Acesso em: 22 dez. 2024.
Edição
Seção
Medicina Veterinária
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