IMUNOLOCALIZAÇÃO DE ENTEROGLUCAGON EM CÉLULAS ENDÓCRINAS PRESENTES NO ESTÔMAGO DO MUÇUÃ Kinosternon scorpioides (REPTILIA, CHELONIA, KINOSTERNIDAE)

Autores

  • José Gomes Pereira Departamento de Patologia, Curso de Medicina Veterinária, Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), Cidade Universitária Paulo VI, Cx. Postal 9, Tirirical, São Luís, MA 65055-150, Brasil
  • Silvana Regina Silva Graduanda em Medicina Veterinária, Curso de Medicina Veterinária, Universidade Estadual do Maranhão (UEMA)
  • Mysa Tatiana Corrêa Gonçalves Mestre em Ciência Animal pela Universidade Estadual do Maranhão (UEMA)
  • Ferdinan Almeida Melo Departamento de Patologia, Curso de Medicina Veterinária, Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), Cidade Universitária Paulo VI, Cx. Postal 9, Tirirical, São Luís, MA 65055-150, Brasil
  • Diego Carvalho Viana Universidade de São Paulo/ Doutorando em Anatomia dos Animais Domésticos e Silvestres
  • Antonia Santos Oliveira Departamento de Clínicas Veterinárias, Curso de Medicina Veterinária, Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), Cidade Universitária Paulo VI, Cx. Postal 9, Tirirical, São Luís, MA 65055-150, Brasil.
  • Célio Raimundo Machado Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV), Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Via de Acesso prof. Paulo Donato Castellane, s/n, Campus de Jaboticabal, SP, 14.884-900, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.1590/cab.v16i3.30969

Palavras-chave:

Sanidade Animal

Resumo

O muçuã ou jurará (Kinosternon scorpioides) é um quelônio de pequeno porte de água doce, nativo das varzéas da região amazônica. Essa espécie é importante fonte de alimentação e renda e vem sendo estudada por apresentar vulnerabilidade em consequência da caça indiscriminada, queimadas e desmatamento e, por esta razão, tem sido fonte de pesquisa para o fornecimento de dados para a preservação da espécie. Ainda não é totalmente compreendida a atividade imunohistoquímica das células endócrinas presentes no estômago do muçuã. Sendo assim, este trabalho tem por objetivo identificar a presença do hormônio enteroglucagon e classificar as células endócrinas do estômago de muçuã. Os fragmentos de estômago foram submetidos à técnica de Hematoxilina-Eosina e da Estreptovidina peroxidase para coloração e detecção do antígeno, respectivamente. Foram encontradas células imunorreativas ao enteroglucagon em uma das três porções gástricas (cárdica, fúndica e pilórica); contudo, nas duas primeiras regiões, a imunoreatividade foi mais evidente do que na última. As células endócrinas do estômago de muçuã foram classificadas em argirófilas e argentafins e encontradas entre as células que compõem as glândulas gástricas, sendo classificadas como do “tipo aberta” e do “tipo fechada”. Não houve diferença bioquímica e imunohistoquímica entre o enteroglucagon do K. scorpioides com as de outras espécies animais.

Palavras-chave: células endócrinas; imunohistoquímica; Kinosternon; tartaruga.

 

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Biografia do Autor

José Gomes Pereira, Departamento de Patologia, Curso de Medicina Veterinária, Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), Cidade Universitária Paulo VI, Cx. Postal 9, Tirirical, São Luís, MA 65055-150, Brasil

Graduado em Medicina Veterinária pela Universidade Estadual do Maranhão (1990), mestre em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Viçosa (2000), e Doutor em Medicina Veterinária pela Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesuita", Câmpus de Jaboticabal, SP. Atualmente é professor adjunto I I da Universidade Estadual do Maranhão. Tem experiência na área de Medicina Veterinária, com ênfase em Morfologia, atuando principalmente nos seguintes temas: Kinosternon scorpioides, histologia, muçuã, anatomia e células endócrinas.

Silvana Regina Silva, Graduanda em Medicina Veterinária, Curso de Medicina Veterinária, Universidade Estadual do Maranhão (UEMA)

Acadêmica do curso de Medicina Veterinária da Universidade Estadual do Maranhão

Mysa Tatiana Corrêa Gonçalves, Mestre em Ciência Animal pela Universidade Estadual do Maranhão (UEMA)

Possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Estadual do Maranhão (2010). Mestre em Ciência Animal (Reprodução Animal) pela Universidade Estadual do Maranhão (2013). Tem experiência na área de Medicina Veterinária , com ênfase em Reprodução Animal. Atuando principalmente nos seguintes temas:Fecundação in vitro, embriões bovinos, Cultivo embrionário, Análise Andrológica, Congelamento de Sêmen, Vitrificação.

Ferdinan Almeida Melo, Departamento de Patologia, Curso de Medicina Veterinária, Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), Cidade Universitária Paulo VI, Cx. Postal 9, Tirirical, São Luís, MA 65055-150, Brasil

Graduado em Medicina Veterinária pela Universidade Estadual do Maranhão-UEMA (2003) e Mestrado em Medicina Veterinária na área Patologia Geral, Doenças Infecciosas e Anatomia Patológica pela Universidade Federal de Viçosa-UFV em 2005. Doutor em Patologia na área de Patologia Geral pela Universidade Federal de Minas Gerais-UFMG em 2008. Atualmente é Professor Adjunto do Curso de Medicina Veterinária/ Departamento de Patologia e Professor do Mestrado em Ciências Veterinárias da Universidade Estadual do Maranhão - UEMA, na qual é responsável pela a Disciplina de Doenças Infecciosas. Professor de Doutorado da BIONORTE. Tem experiência na área de Medicina Veterinária, Anatomia Patológica Animal, Patologia Geral, Doenças infecciosas, Parasitárias e Biossegurança.

Diego Carvalho Viana, Universidade de São Paulo/ Doutorando em Anatomia dos Animais Domésticos e Silvestres

Sou médico veterinário e mestre em Ciência Animal pela Universidade Estadual do Maranhão, atualmente estou fazendo doutorado em Anatomia dos Animais Domésticos e Silvestres pela Universidade de São Paulo

Antonia Santos Oliveira, Departamento de Clínicas Veterinárias, Curso de Medicina Veterinária, Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), Cidade Universitária Paulo VI, Cx. Postal 9, Tirirical, São Luís, MA 65055-150, Brasil.

Possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Estadual do Maranhão (1982), mestrado em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Viçosa (2000) e doutorado em Medicina Veterinária pela Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinária (2010). Atualmente é professor adjunto II da Universidade Estadual do Maranhão. Tem experiência na área de Fisiologia, com ênfase em Fisiologia, atuando principalmente nos seguintes temas: animal silvestre, kinosternon scorpioides, jurará, leite e fisiologia.

Célio Raimundo Machado, Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV), Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Via de Acesso prof. Paulo Donato Castellane, s/n, Campus de Jaboticabal, SP, 14.884-900, Brasil.

Possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Minas Gerais(1972), mestrado em Fisiologia pela Fac. de Medicina de Ribeirão Preto-USP(1978), doutorado em Fisiologia pela Fac. de Medicina de Ribeirão Preto, SP(1983) e pós-doutorado pela Washington State University(1993). Atualmente é professor titular da Fac. de Ciências Agrárias e Veterinárias e Diretor administrativo da Imunodot Desenv. Ind. e Com. de Imunógenos e Prod. de Diag. Veterinários. Tem experiência na área de Fisiologia, com ênfase em Fisiologia Comparada. Atuando principalmente nos seguintes temas:Metabolismo de lipídios, Prenhez, Porcas, Diferentes níveis de energia.

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Publicado

2015-07-31

Como Citar

PEREIRA, J. G.; SILVA, S. R.; GONÇALVES, M. T. C.; MELO, F. A.; VIANA, D. C.; OLIVEIRA, A. S.; MACHADO, C. R. IMUNOLOCALIZAÇÃO DE ENTEROGLUCAGON EM CÉLULAS ENDÓCRINAS PRESENTES NO ESTÔMAGO DO MUÇUÃ Kinosternon scorpioides (REPTILIA, CHELONIA, KINOSTERNIDAE). Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 16, n. 3, p. 448–455, 2015. DOI: 10.1590/cab.v16i3.30969. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/30969. Acesso em: 22 nov. 2024.

Edição

Seção

Medicina Veterinária