MORFOLOGIA DA CÉRVICE DE OVELHAS SANTA INÊS ADULTAS NAS FASES LUTEÍNICA E FOLICULAR
DOI:
https://doi.org/10.1590/cab.v15i4.25173Palavras-chave:
Ovinos. Reprodução. Morfometria. Ciclo estral.Resumo
A cérvice ovina tem formato irregular, tornando um desafio transpassá-la durante a inseminação artificial. Logo, este trabalho teve por objetivo descrever as características morfológicas da cérvice de ovelhas da raça Santa Inês, comparando-se as fases do ciclo estral. Foram coletados 112 úteros de ovelhas adultas não gestantes e silicone foi injetado no lúmen da cérvice obtendo-se um molde do canal cervical. O comprimento médio foi de 41,33± 16,38 mm e o tipo de óstio cervical mais frequente foi o bico-de-pato (46%). O número mínimo de anéis encontrados nas cérvices foi de dois e o máximo de sete, com média de 4,70 ± 1,05 anéis. A morfometria de cada anel cervical indica que a circunferência interna se afunila na porção média e em seguida torna a aumentar. Não houve diferença significativa (p>0,05) quando se compararam as fases luteínica e folicular e entre os tipos de cérvice quanto ao diâmetro das dobras, altura das dobras, circunferência interna, ponto médio entre as dobras e distância do orifício para as dobras. Nas condições estudadas, concluiu-se que o desenvolvimento de um aplicador de sêmen deve levar em consideração os limites morfométricos encontrados, embora a morfologia e morfometria da cérvice da espécie ovina seja bastante variada, não havendo uma forma padrão para a espécie, inclusive quando são comparadas as fases luteínica e folicular.
PALAVRAS-CHAVE: ciclo estral; morfometria; ovinos; reprodução.
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