ALTERAÇÕES DA MATRIZ EXTRACELULAR ESPLÊNICA EM CÃES NATURALMENTE INFECTADOS COM Leishmania (Leishmania) infantum chagasi
DOI:
https://doi.org/10.1590/cab.v16i1.23500Palavras-chave:
baço, leishmania, matrix extracelularResumo
Objetivou-se estudar as alterações da matriz extracelular no baço de cães naturalmente infectados com Leishmania (Leishmania) infantum chagasi correlacionando-as com aspectos clínicos, histopatológicos e parasitológicos. Foram utilizados 18 cães, divididos em três grupos: seis animais não infectados (grupo controle) e doze animais infectados. Todos sem raça e idade definidas, provenientes da região do Município de São Luis-MA. Cortes parafinados do baço foram corados pela Hematoxilina e Eosina (H&E); Prata amoniacal de Gomori, para marcação das fibras reticulares e pela técnica Imuno-histoquímica da estreptoavidina-peroxidase para detecção de formas amastigotas de Leishmania. As análises morfométricas foram feitas utilizando-se o programa KS300 e o sistema de análise de imagens Kontron Elektronic/Carl Zeiss, Germany. Os resultados mostram que há um aumento significativo da deposição de fibras colágenas no baço quando comparadas aos animais controles, revelando diferenças significativas entre os animais sintomáticos e assintomáticos. Encontraram-se correlações positivas entre a presença do parasitismo tecidual e a deposição de colágeno. Os animais sintomáticos apresentaram uma maior deposição de colágeno no baço, que pode estar associada ao maior parasitismo tecidual encontrado. Os resultados demonstram que na leishmaniose visceral canina há uma fibrogênese intensa no baço, sendo esta associada ao parasitismo tecidual e a processos degenerativos decorrentes da doença.
Palavras-chave: baço; Leishmania; matrix extracelular.
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