EPIDEMIOLOGIA MOLECULAR APLICADA AO MONITORAMENTO DE ESTIRPES DE Staphylococcus aureus NA PRODUÇÃO DE QUEIJO MINAS FRESCAL
DOI:
https://doi.org/10.5216/cab.v14i1.14972Palavras-chave:
PCR, queijo minas frescal, segurança alimentar, Staphylococcus aureus, toxinas estafilocócicasResumo
Foi realizado o monitoramento epidemiológico molecular de estirpes de Staphylococcus aureus potencialmente toxigênicas isoladas no processo de produção do queijo Minas frescal em micro-usina do Estado de São Paulo. Para tanto, foram realizadas seis amostragens durante o período de junho de 2008 a julho de 2009, de modo a perfazer um total de 140 amostras. Essas amostras foram colhidas da superfície dos tanques de recepção e estocagem do leite cru, da superfície do tanque de equilíbrio do leite pasteurizado, da rede de abastecimento de água, das tubulações e equipamentos, das mãos do manipulador e de queijos embalados prontos para consumo. As colônias isoladas em Agar Baird-Parker confirmadas como cocos Gram positivos e que mostravam-se positivas às provas de catalase, coagulase e da produção de acetoína, foram submetidas à extração do DNA bacteriano através da utilização do Kit Invitek - Uniscience®. A confirmação molecular da espécie dos isolados e a presença de enterotoxinas SEA, SEB, SEC, SED e da toxina TSST-1 foi realizada a partir da amplificação dos fragmentos de DNA cromossômico específico. Entre as 74 estirpes de estafilococos coagulase positivos isoladas, somente 41 (55.4%) amostras foram confirmadas como sendo Staphylococcus aureus, das quais 25 (61,0%) mostraram-se positivas na pesquisa de toxinas estafilocócicas. A enterotoxina de maior frequência identificada foi a SEA. As estirpes de Staphylococcus aureus toxigênico foram mais isoladas nas mãos do manipulador (16,0%), no leite cru do tanque de recepção (12,0%), no leite pasteurizado para elaboração do queijo (12,0%) e no queijo Minas frescal pronto para consumo (12,0%).PALAVRAS-CHAVE: PCR; queijo Minas frescal; segurança de alimentos; Staphylococcus aureus; toxinas estafilocócicas.
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Publicado
2013-03-26
Como Citar
MEDEIROS, M. I. M. de; NADER FILHO, A.; DE SOUZA, V.; MELO, P. de C.; FERREIRA, L. M.; CANALEJO, L. M. M. EPIDEMIOLOGIA MOLECULAR APLICADA AO MONITORAMENTO DE ESTIRPES DE Staphylococcus aureus NA PRODUÇÃO DE QUEIJO MINAS FRESCAL. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 14, n. 1, p. 98–105, 2013. DOI: 10.5216/cab.v14i1.14972. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/14972. Acesso em: 22 dez. 2024.
Edição
Seção
Medicina Veterinária
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