ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS DE ENFERMIDADES CIRÚRGICAS DO APARELHO GENITAL DE TOUROS EM UMA POPULAÇÃO DE 12.320 REPRODUTORES (1982-2007) NO ESTADO DE GOIÁS, BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.5216/cab.v9i3.1199Resumo
O aparelho genital do touro pode ser acometido por enfermidades que resultam em impotência coeundi, levando à queda na eficiência reprodutiva. Aspectos anatômicos, raciais e manejo são considerados fatores predisponentes de injúrias à genitália. Neste estudo, catalogaram-se 12.320 touros entre 1982 e 2007, sendo que, destes, 898 (7,29%) eram portadores de alguma enfermidade cirúrgica no aparelho reprodutor, diagnosticados pelo exame clínico específico da genitália ou por meio do teste de capacidade de serviço. Concomitantemente, aplicou-se questionário para obtenção de informações relacionadas à epidemiologia das enfermidades genitais. Dos 898 touros enfermos,741 (82,52%) eram zebuínos, 133 (14,81%) taurinos e 24 (2,67%) mestiços. Observou-se que 570 (63,5%) possuíam idade igual ou superior a 60 meses, 220 (24,5%) entre 40 e 60; e 108 (12,0%) inferior a 40 meses. Dentre as enfermidades diagnosticadas, registraram-se 728 (81%) casos de acropostite-fimose, 46 (5,20%) desvios penianos, 23 (2,60%) fibropapiloma de glande, 14 (1,60%) abscessos prepuciais e 11 (1,20%) fraturas penianas. Dos 417 produtores rurais visitados, 256 (61,50%) efetuavam, empiricamente, tratamento das enfermidades, ignorando a importância do diagnóstico. Concluiu-se que o manejo e a característica racial foram os principais fatores predisponentes relacionados à etiopatogenia das enfermidades do aparelho reprodutor.
PALAVRAS-CHAVES: Bovino, epidemiologia, reprodução.
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