PAQUIMETRIA ULTRA-SÔNICA DE CÓRNEAS DE CANINOS E SUÍNOS
DOI:
https://doi.org/10.5216/cab.v7i2.395Resumo
Estudaram-se trinta olhos de caninos, adultos, machos e fêmeas, mestiços, submetidos a eutanásia e cedidos pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás (UFG) e trinta de suínos, seis meses, machos e fêmeas, mestiços, abatidos no frigorífico Boa Sorte, no município de Goiânia. Os olhos enucleados pela técnica de exenteração foram acondicionados individualmente em câmaras úmidas (Filatov) com solução fisiológica 0,9% e mantidos em caixa de isopor por um período máximo de seis horas. Dividiu-se a córnea de cada olho, para efeito das leituras, em cinco áreas (central, nasal superior, nasal inferior, temporal superior e temporal inferior). Procedeu-se às leituras digitais com o paquímetro ultra-sônico de Storz em três pontos para cada área, totalizando quinze vezes em cada olho. Os resultados obtidos das médias gerais foram, para caninos, de 704,21 ± 67,11 m. Os valores médios diferenciaram-se para cada ponto, sendo que a média obtida nas áreas centrais (670,70 ± 75,29 m) foi a menos espessa e nas nasais inferiores (715,50 ± 79,52 m) a mais espessa. Para os suínos, os resultados apontaram 700,31 ± 30,08 m. Os valores médios diferenciaram-se para cada ponto, sendo que a média obtida nas áreas nasais inferiores (669,63 ±85,79 m) foi a menos espessa e nas temporais superiores(731,47m ± 64,06m) a mais espessa. O método foi eficiente, seguro e simples. Os valores obtidos nas condições deste trabalho são inéditos, mas só servem como valores de referência para estas amostras, pois são dependentes da idade,do peso, do sexo, da raça, da dieta e até do horário do exame,variáveis estas que não se consideraram neste trabalho. PALAVRAS-CHAVES: Cão, paquimetria ultra-sônica, paquímetro de Störz, suíno.Downloads
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Publicado
2006-10-31
Como Citar
GOMES, H. R.; CHAVES, N. S. T.; EURIDES, D.; JACOMINI, C. Z.; NASSARALA, B. PAQUIMETRIA ULTRA-SÔNICA DE CÓRNEAS DE CANINOS E SUÍNOS. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 7, n. 2, p. 193–199, 2006. DOI: 10.5216/cab.v7i2.395. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/395. Acesso em: 22 dez. 2024.
Edição
Seção
Medicina Veterinária
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