Influência das condições de armazenamento do vírus influenza na detecção por RT-qPCR E isolamento viral

Autores

  • Vanessa Haach Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Instituto de Ciências Básicas da Saúde, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, vanessahaach@hotmail.com
  • Danielle Gava Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Suínos e Aves (EMBRAPA), Concórdia, Santa Catarina, Brasil, danielle.gava@embrapa.br http://orcid.org/0000-0002-1917-2633
  • Arlei Coldebella Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Suínos e Aves (EMBRAPA), Concórdia, Santa Catarina, Brasil, arlei.coldebella@embrapa.br
  • Rejane Schaefer Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Suínos e Aves (EMBRAPA), Concórdia, Santa Catarina, Brasil, rejane.schaefer@embrapa.br

DOI:

https://doi.org/10.1590/cab19046789

Resumo

A infecção de suínos pelo vírus influenza causa perdas significativas na suinocultura e a doença tem implicações consideráveis para a saúde pública. Dessa forma, a rápida detecção viral em amostras biológicas de suínos é importante para a vigilância da influenza. Para o diagnóstico, as condições de manutenção das amostras biológicas (modo de acondicionamento, temperatura e período de acondicionamento), desde a colheita das amostras de suínos até o envio ao laboratório, podem interferir negativamente na detecção viral. Neste estudo foi analisada a viabilidade de uma amostra do vírus influenza A H1N1/2009 isolada de suínos, mantida em diferentes modos de acondicionamento (meio comercial UTM, meio in house VTM e sem meio de manutenção) e diferentes temperaturas (4, 23 e 37 °C) por um período de até 120 horas. As amostras foram avaliadas por RT-qPCR e isolamento em ovos embrionados. Foram observados efeitos significativos (p<0,05) para o modo e período de acondicionamento e da interação entre esses dois fatores com a carga viral. Dessa forma, as amostras biológicas enviadas para diagnóstico de influenza devem ser armazenadas, preferencialmente, em meio de manutenção viral a 4 °C e o tempo decorrido entre a colheita da amostra e a chegada ao laboratório deve ser de, no máximo, três dias.
Palavras-chave: Diagnóstico; Influenza; Suínos; Viabilidade viral

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Biografia do Autor

Vanessa Haach, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Instituto de Ciências Básicas da Saúde, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, vanessahaach@hotmail.com

Danielle Gava, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Suínos e Aves (EMBRAPA), Concórdia, Santa Catarina, Brasil, danielle.gava@embrapa.br

Arlei Coldebella, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Suínos e Aves (EMBRAPA), Concórdia, Santa Catarina, Brasil, arlei.coldebella@embrapa.br

Rejane Schaefer, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Suínos e Aves (EMBRAPA), Concórdia, Santa Catarina, Brasil, rejane.schaefer@embrapa.br

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Publicado

2018-07-04

Como Citar

HAACH, V.; GAVA, D.; COLDEBELLA, A.; SCHAEFER, R. Influência das condições de armazenamento do vírus influenza na detecção por RT-qPCR E isolamento viral. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 19, p. 1–9, 2018. DOI: 10.1590/cab19046789. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/e-46789. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

MEDICINA VETERINÁRIA