Avaliação morfométrica do coração canino sem alterações macroscópicas de doença cardíaca

Autores

  • Layla Lívia Queiroz Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, Goiás, Brasil
  • Léa Resende Moura Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, Goiás, Brasil
  • Veridiana Maria Brianezi Dignani Moura Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, Goiás, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.1590/1809-6891v19e-43748

Resumo

Avaliou-se morfometricamente o coração de 30 cães adultos, sem histórico de doença cardíaca, sem restrição quanto ao porte e escore corporal, encaminhados para exame necroscópico e que não apresentavam alterações macroscópicas. A maioria dos animais era sem raça definida, sendo 14 machos e 16 fêmeas. Observou-se correlação positiva do peso dos cães com o tamanho do coração, com a espessura das paredes dos ventrículos e átrios, assim como com a largura e o comprimento das câmaras. Ainda, não foi constatada correlação entre a espessura dos átrios direito e esquerdo e o peso dos animais. A relação entre o peso cardíaco e o peso corpóreo dos cães foi mensurada individualmente, obtendo-se que o peso do coração representa de 0,6% a 1,1% do peso corporal. Não foram observadas diferenças relacionadas ao sexo. Na avaliação do quociente de relação entre os eixos cardíacos vertical e horizontal obteve-se o índice de 1,11 +/- 0,21. Em relação à proporção da espessura muscular dos ventrículos esquerdo e direito, obteve-se espessura do ventrículo esquerdo 1,6 a três vezes maior que a do ventrículo direito. Os dados desta pesquisa contribuem na construção de tabelas com valores de referência das diferentes medidas cardíacas em cães.
Palavras-chave: Átrios; Câmaras cardíacas; Cão; miocárdio; Ventrículos

Downloads

Publicado

2018-07-04

Como Citar

QUEIROZ, L. L.; MOURA, L. R.; MOURA, V. M. B. D. Avaliação morfométrica do coração canino sem alterações macroscópicas de doença cardíaca. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 19, p. 1–9, 2018. DOI: 10.1590/1809-6891v19e-43748. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/e-43748. Acesso em: 11 abr. 2025.

Edição

Seção

MEDICINA VETERINÁRIA