IDENTIFICAÇÃO DE Helicobacter spp. EM MUCOSAS GÁSTRICA E DUODENAL DE CÃES (Canis familiaris) UTILIZANDO A TÉCNICA DE WARTHIN-STARRY
DOI:
https://doi.org/10.1590/cab18040237Palavras-chave:
Intestino, Histoquímica, bactéria espiralada, estômago, cãesResumo
Bactérias do gênero Helicobacter spp. têm sido identificadas na mucosa gástrica de diferentes espécies de mamíferos, inclusive em caninos. Pacientes infectados têm gastrite histológica; no entanto, não são todos os portadores que apresentam sinais clínicos. O objetivo deste trabalho foi identificar as bactérias sugestivas de Helicobacter spp. pela impregnação pela prata e caracterizar as lesões histopatológicas observadas. Foram analisadas amostras de mucosas gástrica e entérica de 26 caninos. Para avaliação histopatológica, foi realizada avaliação qualitativa, na qual foram atribuídos escores de ausente (-) a acentuada (+++), considerando a densidade de bactérias espiraladas por campo (400x), presença de células inflamatórias e aglomerados linfoides. Dos 26 animais avaliados, 34,6% apresentaram positividade para helicobacteriose. A gastrite foi observada em 15,38% dos animais e a maior ocorrência de bactérias do gênero Helicobacter spp. foi observada em região de corpo/fundo gástrico (23%). Em nove amostras, seis de corpo/fundo gástrico e três de antro pilórico, foram observados aglomerados linfóides associados a Helicobacter spp. Por meio de Teste de Fisher, verificou-se associação positiva entre a presença de Helicobacter spp. e agregados linfoides (p<0,001). A infecção por Helicobacter spp. está associada com a presença de aglomerados linfóides em caninos.Palavras-chave: bactéria espiralada; cães; estômago; histoquímica; intestino.
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Publicado
2017-07-31
Como Citar
KUSZKOWSKI, F. S.; DA SILVA, F. S.; DE MIRANDA, N. B.; DA SILVA, T. C. E.; LUCIOLI, J. IDENTIFICAÇÃO DE Helicobacter spp. EM MUCOSAS GÁSTRICA E DUODENAL DE CÃES (Canis familiaris) UTILIZANDO A TÉCNICA DE WARTHIN-STARRY. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 18, 2017. DOI: 10.1590/cab18040237. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/e-40237. Acesso em: 22 dez. 2024.
Edição
Seção
MEDICINA VETERINÁRIA
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