Caracterização e digestão anaeróbia dos dejetos de suínos submetidos a restrição alimentar ou suplementados com ractopamina ou cromo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/1809-6891v25e-77719E

Resumo

Realizou-se este estudo com o objetivo de caracterizar a produção e a digestão anaeróbia de dejetos de suínos em terminação submetidos a restrição alimentar ou suplementados com ractopamina ou cromo. Os dejetos foram provenientes de 50 suínos machos castrados, em fase de terminação, com ± 154 dias de idade, com peso inicial de 99,0 ± 4,4 kg e final de 117,2 ± 5,8 kg. As dietas experimentais foram: controle (dieta convencional); restrição qualitativa (redução de 7,5% de energia líquida em relação à dieta controle); restrição quantitativa (redução de 15% no fornecimento de ração); cromo (0,8 mg); e ractopamina (10 ppm). Os dados foram submetidos à análise de variância por meio do delineamento em blocos ao acaso, no qual as semanas de análises foram consideradas como blocos (cofator). Não foram observadas diferenças entre as dietas nas produções de dejetos na matéria natural (MN), matéria seca (MS), matéria mineral (MM) e matéria orgânica (MO). Animais que receberam a dieta controle apresentaram o maior coeficiente de resíduo e não houve diferença entre as demais dietas. Não foram observadas diferenças entre as dietas para sólidos totais, pH e nitrogênio total dos afluentes e efluentes. O maior rendimento de biogás (574 mL g-1 de SV adicionados) foi obtido com os digestores abastecidos com dejetos de animais alimentados com dieta qualitativamente restrita. Conclui-se que a dieta com restrição qualitativa resulta em maior produção de dejetos, porém com menores excreções de nitrogênio e fósforo e maior rendimento de biogás.

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Publicado

2024-07-31

Como Citar

ROSA, E. M.; XAVIER, C. A. N.; KIEFER, C.; ARRUDA, L. D. de O.; ANDRADE, W. R.; SANCHES, D. de S.; SANTOS, T. M. B. dos. Caracterização e digestão anaeróbia dos dejetos de suínos submetidos a restrição alimentar ou suplementados com ractopamina ou cromo. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 25, 2024. DOI: 10.1590/1809-6891v25e-77719E. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/77719. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

ZOOTECNIA