Óleo essencial nanoformulado de alecrim pimenta (Lippia sidoides) como aditivo em silagens consorciadas
DOI:
https://doi.org/10.1590/1809-6891v24e-73623EResumo
A presença de microrganismos deterioradores na forragem interfere no processo fermentativo da silagem, devido a competição com as bactérias ácido láticas por substrato, gerando perdas e influenciando o valor nutritivo do material ensilado. Assim, objetiva-se avaliar o efeito do óleo essencial de Alecrim pimenta (Lippia sidoides) e do timol nanoformulado sobre perfil microbiológico, fermentativo e estabilidade aeróbia de silagem do consórcio de Sorgo (Sorghum bicolor var. Ponta Negra) com capim Paiaguás (Urochloa brizantha cv. Paiaguás). Foi adotado esquema fatorial 4 x 3, quatro aditivos aplicados nas silagens (tratamento controle; óleo essencial de Alecrim pimenta nanoformulado (OEN); timol nanoformulado 62%; e timol nanoformulado 100% de pureza), associados a três tempos de abertura do silo (15, 30 e 45 dias), com cinco repetições por tratamento, totalizando 60 mini silos. A população de Clostridium foi maior no tratamento controle e no OEN. A população de Lactobacillus reduziu com o aumento no tempo de abertura do silo. Maiores estabilidades aeróbica foram registradas em silagens com timol nanoformulado 100% com abertura aos 15 dias; e silagens com Timol nanoformulado 62% (tempos de abertura aos 30 e 45 dias). Silagens com timol 100% proporcionaram maiores perdas de matéria seca, gases e efluentes, enquanto que o uso de OEN proporcionou menores perdas de matéria seca e gases. Silos com abertura aos 45 dias apresentaram maiores perdas de matéria seca, gases e efluentes. Silagens de Sorgo e capim Paiaguás que recebram timol nanoformulado foram mais eficientes em controlar as populações de Clostridium e Lactobacillus, bem como este aditivo melhorou a estabilidade aeróbica da silagem.
Palavras-chaves: estabilidade aeróbica; microbiologia da silagem; sustentabilidade; timol
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