Associação entre a presença de um fator de 38 Kda no plasma seminal e a inibição da motilidade espermática no Jundiá Rhamdia quelen

Autores

  • Vinicius Farias Campos Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil
  • Tiago Collares Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil
  • Fabiana Kömmling Seixas Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil
  • Cristian Kaefer Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil
  • Paulo Varoni Cavalcanti Universidade de São Paulo(USP), São Paulo, São Paulo, Brasil
  • Marta Gonçalves Amaral Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil
  • Thomaz Lucia Júnior Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil
  • João Carlos Deschamps Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.5216/cab.v11i2.3781

Palavras-chave:

Reprodução animal

Resumo

Fatores proteicos tem sido indentificados no plasma seminal de peixes e mamíferos e, em algumas situações, associados com indicadores de qualidade espermática. Entretanto, para o jundiá (Rhamdia quelen), tais fatores como aqueles com potenciais associações ainda não foram descritos. Os objetivos deste estudo foram de identificar alguns fatores proteicos presentes no plasma seminal do jundiá e avaliar suas associações com a motilidade espermática. Através de eletroforese do tipo SDS-PAGE foram identificadas 14 bandas proteicas com peso molecular entre 217.1 e 7.1 kDa.  A motilidade espermática foi avaliada em 21 machos. Quatro bandas proteicas (81.5; 60.4; 33.6 e 25.5 kDa) foram detectadas em todas as amostras de plasma seminal analisadas. Uma banda proteica com peso molecular de 38.3 kDa foi associada com a baixa motilidade espermática no jundiá (P< 0,01), uma vez que foi detectada em 91.4% das amostras com motilidade menor que 80%. Estes resultados sugerem que esta banda proteica seminal associada com a baixa motilidade espermática poderá ser considerada como um potencial marcador bioquímico de qualidade seminal.

Palavras-chaveS: Motilidade espermática, plasma seminal, proteínas, Rhamdia quelen, SDS-PAGE.

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Publicado

2010-06-23

Como Citar

CAMPOS, V. F.; COLLARES, T.; SEIXAS, F. K.; KAEFER, C.; CAVALCANTI, P. V.; AMARAL, M. G.; JÚNIOR, T. L.; DESCHAMPS, J. C. Associação entre a presença de um fator de 38 Kda no plasma seminal e a inibição da motilidade espermática no Jundiá Rhamdia quelen. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 11, n. 2, p. 402–409, 2010. DOI: 10.5216/cab.v11i2.3781. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/3781. Acesso em: 17 abr. 2025.

Edição

Seção

Medicina Veterinária