Descrição de danos ultraestruturais em espermatozoides caninos congelados-descongelados

Autores

  • Alexandre Rodrigues Silva Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), Mossoró, Rio Grande do Norte, Brasil
  • José Domingues Fontenele-Neto Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), Mossoró, Rio Grande do Norte, Brasil
  • Rita de Cássia Soares Cardoso Universidade Federal do Piauí (UFPI), Teresina, Piauí, Brasil
  • Lúcia Daniel Machado da Silva Universidade Estadual do Ceará (UECE), Fortaleza, Ceará, Brasil
  • Viviane Helena Chirinéa Universidade Estadual Paulista (UNESP), Botucatu, São Paulo, Brasil
  • Maria Denise Lopes Universidade Estadual Paulista (UNESP), Botucatu, São Paulo, Brasil

Palavras-chave:

Reprodução Animal, Cão, Sêmen, Criopreservação, Ultra-estrutura

Resumo

Apesar dos avanços na microscopia eletrônica de transmissão (MET), existem poucos estudos apresentando uma descrição sistemática do espermatozoide canino, os quais estão focados apenas na cabeça espermática. Objetivou-se, com o presente estudo, descrever a aparência ultraestrutural do espermatozoide canino fresco e congelado-descongelado, enfocando os danos induzidos pela congelação e descongelação em diferentes regiões espermáticas. Dez ejaculados obtidos de cinco cães (dois ejaculados por cão) foram coletados, avaliados e diluídos em Tris-gema-glicerol, congelados e armazenados em nitrogênio líquido, e descongelados seis semanas após. Avaliaram-se as amostras quanto à motilidade progressiva, morfologia espermática e análise ultraestrutural por MET. Em relação à MET, as principais diferenças entre o espermatozoide fresco e descongelado foram observadas na peça intermediária, visto que o espermatozoide fresco apresentava uma peça intermediária bem preservada. Entretanto, a peça intermediária dos espermatozoides descongelados mostrava sinais de danos como a vacuolização das mitocôndrias.  Em conclusão, os processos de congelação e descongelação utilizando o diluente Tris-gema induzem danos ultraestruturais na cabeça e peça intermediária de células espermáticas caninas, afetando, inclusive, a ultraestrutura das mitocôndrias.

PALAVRAS-CHAVES: Cão, criopreservação, sêmen, ultraestrutura.

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Publicado

2009-07-03

Como Citar

SILVA, A. R.; FONTENELE-NETO, J. D.; CARDOSO, R. de C. S.; SILVA, L. D. M. da; CHIRINÉA, V. H.; LOPES, M. D. Descrição de danos ultraestruturais em espermatozoides caninos congelados-descongelados. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 10, n. 2, p. 595–601, 2009. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/3119. Acesso em: 17 abr. 2025.

Edição

Seção

Medicina Veterinária