Comparação entre os métodos de extração de metacercárias de Ascocotyle sp (Trematoda: Digenea) dos tecidos de Mugil liza Valenciennes, 1836 (Teleostei: Mugilidae)

Autores

  • Renato Ribeiro Nogueira Ferraz Universidade Nove de Julho (UNINOVE)
  • Thales Kodi Namba Universidade Nove de Julho (UNINOVE), São Paulo, São Paulo, Brasil
  • Carolina Alencar Nigro Universidade Nove de Julho (UNINOVE), São Paulo, São Paulo, Brasil
  • Francisco Sandro Menezes Rodrigues Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN), São Paulo, São Paulo, Brasil
  • Anderson Sena Barnabé Universidade Nove de Julho (UNINOVE), São Paulo, São Paulo, Brasil
  • João Victor Fornari Universidade Nove de Julho (UNINOVE), São Paulo, São Paulo, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.1590/1809-6891v15i328163

Palavras-chave:

Piscicultura

Resumo

Nos últimos anos notou-se considerável aumento na procura e consumo de pescado, além de seus derivados. Contudo, os peixes são hospedeiros ideais de inúmeros parasitas, evidenciando a necessidade de desenvolvimento de novas metodologias de pesquisa para sua detecção. O objetivo do presente trabalho foi comparar a eficácia da extração de metacercárias de Ascocotyle (Trematoda: Digenea) em tecidos viscerais de Mugil liza Valenciennes, 1836 (Teleostei: Mugilidae), mediante duas metodologias: homogeneização por liquidificador ou por mixer. Foram coletadas 26 amostras, sendo 16 amostras de fígado e 10 amostras de tecido muscular de espécimes de M. liza. Cerca de 5g de cada amostra foram processadas pela técnica de homogeneização por liquidificador e pela técnica de homogeneização por mixer para a extração de metacercárias. Em amostras de fígado, até 46 metacercárias foram encontradas na homogeneização em liquidificador. A menor quantidade encontrada foi de 2 metacercárias, para liquidificador e mixer. Em amostras de tecido muscular, observaram-se até 4 metacercárias na extração por mixer. A menor quantidade encontrada em amostras positivas foi de 1 parasita, para liquidificador e mixer. As médias de metacercárias encontradas e extraídas, por liquidificador e mixer, de tecido muscular foram de 0,2 (+0,357) e 1,2 (+0,963), respectivamente. Já as médias de metacercárias encontradas e extraídas, por liquidificador e mixer, do fígado dos peixes foram de 24 (+15,145) e 18 (+8,246), respectivamente. As técnicas de homogeneização, por liquidificador e mixer mostraram-se eficazes para extração de metacercárias dos tecidos de peixes mugilídeos, sugerindo que podem se aplicáveis diretamente no campo de estudo, especialmente pela facilidade de realização do ensaio.

PALAVRAS-CHAVE: epidemiologia, gestão em saúde, homogeneização, metacercária, Mugil liza.

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Publicado

2014-09-27

Como Citar

FERRAZ, R. R. N.; NAMBA, T. K.; NIGRO, C. A.; RODRIGUES, F. S. M.; BARNABÉ, A. S.; FORNARI, J. V. Comparação entre os métodos de extração de metacercárias de Ascocotyle sp (Trematoda: Digenea) dos tecidos de Mugil liza Valenciennes, 1836 (Teleostei: Mugilidae). Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 15, n. 3, p. 354–361, 2014. DOI: 10.1590/1809-6891v15i328163. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/28163. Acesso em: 23 mar. 2025.

Edição

Seção

Medicina Veterinária

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