Criotolerância de oócitos e embriões bovinos maturados com líquido folicular e/ou ?-mercaptoetanol

Autores

  • Monalyza Cadori Gonçalves Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Florianópolis, Santa Catarina, Brasil
  • Matheus Pedrotti Cesaro Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Florianópolis, Santa Catarina, Brasil
  • Murilo Farias Rodrigues Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Florianópolis, Santa Catarina, Brasil
  • Rui Félix Lopes Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
  • Joana Claudia Mezzalira Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Florianópolis, Santa Catarina, Brasil
  • Fabricio Desconsi Mozzaquatro Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Florianópolis, Santa Catarina, Brasil
  • Alceu Mezzalira Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Florianópolis, Santa Catarina, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.1590/1089-6891v16i227457

Palavras-chave:

vitrificação, criotolerância, aditivos, maturação, embrião PIV

Resumo

Foi avaliada a criotolerância de oócitos e embriões bovinos maturados com adição de líquido folicular (LF) e/ou ?-mercaptoetanol (BM). Após vitrificação, os oócitos foram maturados em: TCM-199 (controle); BM (24h TCM-199+100µM BM); LF (6h em LF+18h TCM-199) e LF+BM (6h LF+18h TCM-199+100µM BM). Não houve diferença (p>0,05) nas taxas de blastocistos dos tratamentos TCM (6,4%), BM (4,0%) e LF (3,4%). A eclosão e densidade celular dos embriões eclodidos não diferiram (p>0,05) nos tratamentos. No Experimento 2 blastocistos expandidos (Bx) obtidos em D7 ou D8 foram vitrificados, avaliando-se sua reexpansão e eclosão. A reexpansão foi semelhante (p>0,05), sendo observado comportamento distinto na eclosão entre Bx D7 e D8. Nos Bx D7 houve maior eclosão no controle (TCM–54,2%) em relação ao BM (40,32%) e LF+BM (33,89%). Os Bx D8 apresentaram menor eclosão no controle (TCM) em relação aos Bx D7. Nos tratamentos BM, LF e LF+BM a eclosão foi semelhante para Bx D7 ou D8. A maturação com adição de LF e/ou BM não melhora a criotolerância de oócitos imaturos e embriões PIV. Blastocistos expandidos precoces (D7) são mais criotolerantes e apresentam um comportamento distinto à adição de LF e BM, em relação aos tardios (D8).

Palavras-chave: aditivos; criotolerância; embrião PIV; maturação; vitrificação.

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Publicado

2015-04-30

Como Citar

GONÇALVES, M. C.; CESARO, M. P.; RODRIGUES, M. F.; LOPES, R. F.; MEZZALIRA, J. C.; MOZZAQUATRO, F. D.; MEZZALIRA, A. Criotolerância de oócitos e embriões bovinos maturados com líquido folicular e/ou ?-mercaptoetanol. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 16, n. 2, p. 205–216, 2015. DOI: 10.1590/1089-6891v16i227457. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/27457. Acesso em: 22 mar. 2025.

Edição

Seção

Produção Animal