MASTOCITOMA CANINO: ESTUDO RETROSPECTIVO
DOI:
https://doi.org/10.5216/cab.v9i1.1060Resumo
Este estudo retrospectivo incluiu um total de 49 cães, 28 machos e 21 fêmeas, de diversas raças, entre dois e 17 anos de idade. A maioria dos cães acometidos era mestiça ou da raça Boxer e Teckel, apresentavam idade entre seis e nove anos. Onze animais apresentaram mastocitoma grau I, 10 grau II e nove grau III. Na maioria dos casos, empreitou-se apenas a intervenção cirúrgica ou esta associada à quimioterapia. Conclui-se que a intervenção cirúrgica isolada, utilizada em casos de prognóstico favorável, proporciona maior sobrevida. Cães das raças Teckel e Boxer apresentam sobrevida maior. Cães acometidos em múltiplas regiões do corpo apresentam menor sobrevida. A incidência dos graus histológicos do mastocitoma canino se dá de forma semelhante, porém tende a decrescer do grau I ao III. Mastocitomas de grau elevado estão associados à menor sobrevida. A citologia aspirativa permite o diagnóstico preciso do mastocitoma canino, porém, a histopatologia faz-se imperativa para a determinação do grau histológico e delineamento adequado do tratamento. A quimioterapia incompleta ou a ausência de tratamento apresentam resultados pouco alentadores. Na maioria dos casos de mastocitoma, atendidos neste estudo, o tempo de sobrevida foi baixo.Downloads
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Publicado
2008-04-04
Como Citar
FURLANI, J. M.; DALECK, C. R.; VICENTI, F. A. M.; DE NARDI, A. B.; PEREIRA, G. T.; SANTANA, Áureo E.; EURIDES, D.; SILVA, L. A. F. da. MASTOCITOMA CANINO: ESTUDO RETROSPECTIVO. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 9, n. 1, p. 242–250, 2008. DOI: 10.5216/cab.v9i1.1060. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/1060. Acesso em: 22 dez. 2024.
Edição
Seção
Medicina Veterinária
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