ADIÇÃO DE FITASE EM RAÇÕES COM DIFERENTES NÍVEIS DE ENERGIA METABOLIZÁVEL, PROTEÍNA BRUTA E FÓSFORO DISPONÍVEL PARA FRANGOS DE CORTE DE 1 A 21 DIAS
DOI:
https://doi.org/10.5216/cab.v12i4.10247Palavras-chave:
Aditivo, enzimas, nutrição, qualidade das excretas, proteína idealResumo
Objetivou-se avaliar o desempenho e a excreção de poluentes em frangos de corte de 1 a 21 dias recebendo dietas com fitase combinada com diferentes níveis de energia metabolizável (EMAn), proteína bruta (PB) e fósforo disponível (Pd) e suplementadas com aminoácidos. Para a avaliação do desempenho, 1.350 pintos machos Cobb com um dia de idade (peso de 45,5 ± 0,9g) foram distribuídos em delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 4x2+1 (quatro níveis de EMAn – 2850, 2950, 3050 e 3150 kcal/kg – e dois de PB com fósforo disponível – 17 com 0,34% e 19 com 0,26%, respectivamente, todos com fitase – e um tratamento adicional – controle, sem fitase, com 21% PB, 3000 kcal/kg de EMAn e 0,46% de Pd), em seis repetições de 25 aves cada. Para a avaliação da excreção de poluentes, foram utilizados 270 pintos aos 14 dias de idade alojados em gaiolas metabólicas em grupos de cinco, durante sete dias, utilizando-se o mesmo delineamento. O uso de fitase, apesar de reduzir a excreção de fósforo e de cobre, piorou o ganho de peso e a conversão alimentar, em todos os planos nutricionais estudados. Em rações com fitase, os níveis energéticos reduziram de forma linear o consumo de ração e melhoraram a conversão alimentar e a excreção de cálcio e potássio. A energia reduziu a excreção de nitrogênio, fósforo e zinco somente em rações com 17% PB e 0,34% de Pd. A redução da PB em rações com fitase melhorou a conversão alimentar, além de reduzir a excreção de nitrogênio e potássio. Conclui-se que a fitase piora o desempenho de frangos de corte até a terceira semana de idade quando combinada com níveis reduzidos de PB e Pd.
PALAVRAS-CHAVE: aditivo; enzimas; nutrição; qualidade das excretas; proteína ideal.
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