A ESTÉTICA NA VISÃO TRANSDISCIPLINAR
DOI:
https://doi.org/10.5216/teri.v1i2.17368Palabras clave:
Complexidade, Antropoética, Sistema, Estética, Evolução.Resumen
Este trabalho argumenta sobre a potencialidade da criação estética como construtora de um futuro diferenciado. O homem, em suas várias manifestações artísticas, serve como exemplo para representar a visão da ciência moderna que entende, o indivíduo, suas ferramentas e suas relações como uma rede de interações, na qual as mudanças não ocorrem jamais isoladamente. Essa postura complexa tem a finalidade de construir o amanhã, a partir das relações estabelecidas entre os seus sub-sistemas. O resultado das interações é uma rede que não tem nem início e nem fim, se conecta indefinidamente e permite, pelo diálogo entre seus diversos integrantes, a emergência de novas perspectivas. É um compreender o mundo de forma sistêmica em que os sub-sistemas ao trocarem informações entre si contribuem para o aumento da diversidade e da complexidade. O fundamento teórico do trabalho está alicerçado em Charles Sanders Peirce, Ilya Prigogine e Edgar Morin. Ilya Prigogine argumenta que é a criatividade que constrói o futuro, uma vez que não se pode definir o futuro pelo passado, como queria a ciência tradicional. Charles Sanders Peirce afirma ser a estética a responsável pela busca de um ideal admirável. Edgar Morin, além de defender a visão global em diálogo com as partes, argumenta sobre a importância do homo demens na formação do homo sapiens e propõe o uso da antropoética complexa.
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