https://revistas.ufg.br/teri/issue/feedRevista Terceiro Incluído2025-05-15T21:30:49-03:00Dr. João Stacciarini joaostacciarini@hotmail.comOpen Journal Systems<p>A <strong>Revista Terceiro Incluído</strong> (ISSN: 2237-079X) é um periódico de <strong>acesso livre</strong> e <strong>fluxo contínuo</strong> vinculado à Universidade Federal de Goiás (UFG), que aceita submissões de artigos interdisciplinares. Classificada pelo sistema Qualis-Periódicos, a revista abrange as áreas de Geografia, História, Sociologia, Ciências Agrárias, Ciências Ambientais, Ensino, Educação e Saúde Coletiva.</p> <p>Para <a href="https://revistas.ufg.br/teri/submission/wizard">Enviar Submissão</a> consulte as <a href="https://revistas.ufg.br/index.php/teri/about/submissions#authorGuidelines">Diretrizes para Autores</a> , <a href="https://docs.google.com/document/d/1_Ymt0pvNBWW_AeLjqUdZShQE-Ly1BrBH/edit?usp=sharing&ouid=110100385322971327100&rtpof=true&sd=true">Template da Revista</a> e o <a href="https://docs.google.com/document/d/1WB1TQLmlbrW19uYhbwwwIEOhy7GLVB-0/edit?usp=sharing&ouid=110100385322971327100&rtpof=true&sd=true">Modelo de Carta aos Editores</a>. </p>https://revistas.ufg.br/teri/article/view/82594REESCRITA - Do México ao Brasil2025-05-09T16:55:03-03:00Thiago Sebastiano de Melosebastianodemelo@gmail.comSandro de Oliveira Safadisandro.safadi@ifg.edu.brJanete Rego Silvajanete.silva@ueg.brLeonardo Ravaglia Ferreira Gonçalves leonardorfg@gmail.com2025-05-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Thiago Sebastiano de Melo, Sandro de Oliveira Safadi, Janete Rego Silva, Leonardo Ravaglia Ferreira Gonçalves https://revistas.ufg.br/teri/article/view/82595Turismo e promoção da saúde2025-05-09T17:14:25-03:00Thiago Sebastiano de Melosebastianodemelo@gmail.comJohn Carlos Alves Ribeiro john.ribeiro@ifg.edu.br<p>A busca pela dignidade se espraia nas ações e formulações de movimentos sociais e outras formas orgnizativas, que pouco a pouco passam a empunhar a bandeira por esta luta, equivalendo-a à luta por saúde. No caso brasileiro, tal relação se ancora na Constituição Federal de 1988 e nas leis orgânicas do Sistema Único de Saúde, bem como documentos sobre promoção e vigilância em saúde. Soma-se ao cenário descrito as sobreterminações derivadas do fenômeno turístico. De um lado há um afã na comemoração dos resultados econômicos gerados pelo conjunto das atividades que caracterizam o turismo, sem grandes mediações e atenção às contradições. Por outro, a crescente participação do fenômeno na precarização do trabalho, no aprofundamento do trabalho informal, nas dinâmicas de privatização de espaços públicos, de poluição, de violência contra à diversidade existencial, de segregação e gentrificação. Não obstante, a crescente visibilidade que cerca o turismo, inclusive derivando em maiores orçamentos para o planejamento e execução de ações relacionadas, propicia que aproximações intersetoriais sejam oportunas. Sendo o campo da saúde, nos marcos dos instrumentos mencionados, constituído pelo princípio da intersetorialidade, busca-se uma aproximação entre tais marcos e as atividades características do turismo (ACT’s). Metodologicamente, partiu-se dos princípios constitucionais e de leis e documentos selecionados que se ancoram nestes princípios para construir uma abordagem do turismo como dispositivo de promoção da saúde.</p>2025-05-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Thiago Sebastiano de Melo, John Carlos Alves Ribeiro https://revistas.ufg.br/teri/article/view/82659Pensando a Condição Provisória do Viajante Contemporâneo2025-05-14T20:02:39-03:00Sandro de Oliveira Safadisandro.safadi@ifg.edu.br<p>O presente trabalho propõe um diálogo inicial que destaca a convergência entre a condição provisória do viajante contemporâneo e a prática do geógrafo em trabalho de campo. Ambos, assim como planejadores e urbanistas, costumam observar e pensar a cidade a partir de uma perspectiva distanciada, marcada pela visão do “alto”; seja por meio do uso de imagens de satélite, visões aéreas, ou, no caso do viajante, com o uso de ferramentas digitais. Essa abordagem, embora útil, não permite captar a dinâmica cotidiana vivida no chão. Compreende-se, portanto, que, do alto, não se vê ninguém! Planejadores, geógrafos e viajantes, ao perceberem e pensarem as cidades sob essa ótica, compartilham um mesmo estado de existência, marcado por contatos breves com os moradores locais. Tal condição provisória resulta em incompletudes interpretativas sobre os lugares. No entanto, ao descer um degrau na escala de análise e “colocar os pés no chão da vida”, abrem-se novas alternativas analíticas para a Geografia como ciência dos lugares. Neste contexto, a interação com a etnografia surge como oportunidade para enriquecer a prática geográfica. A aproximação entre essas duas abordagens de trabalho de campo é uma proposta que visa abrir outras formas de conhecer e interpretar os lugares.</p>2025-05-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Sandro de Oliveira Safadihttps://revistas.ufg.br/teri/article/view/82663A Implementação do Turismo no Município de Teresina de Goiás2025-05-15T09:27:46-03:00Luan Ramos Gouveia luanrgouveia@gmail.comRosiene Francisco dos Santos roseturkalunga@gmail.comThiago Sebastiano de Melosebastianodemelo@gmail.com<p>Esta investigação toma como recorte espacial o município de Teresina de Goiás, localizado no nordeste goiano, no centro da Chapada dos Veadeiros, sendo um dos três municípios goianos que é abrangido pelo Sítio Histórico e Patrimônio Cultural Kalunga – SHPCK e um dos cinco municípios que compõe a área do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros – PNCV. O problema desta investigação trata do domínio e apropriação do espaço pelo setor do turismo, sob a lógica de produção capitalista, e a consequente conformação de um território atravessado por contradições. Realizou-se uma abordagem qualitativa com base em revisão bibliográfica, trabalho de campo e observação participante. Como resultado, avalia-se que embora o turismo seja a grande aposta econômica para o desenvolvimento do município ele não deve reproduzir a lógica predominante dos municípios tomados como espelho/exemplo: Alto Paraíso e Cavalcante, onde há uma sistemática reprodução das desigualdades sociais pelo viés do turismo, tampouco deve ser a única área de prioridade de investimento, evitando com isso a constituição de um turismo-dependência no município.</p>2025-05-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Luan Ramos Gouveia , Rosiene Francisco dos Santos , Thiago Sebastiano de Melohttps://revistas.ufg.br/teri/article/view/82664¿Pesadelo ou bênção?2025-05-15T09:44:42-03:00Jeffer Chaparro Mendivelso jchaparro@unal.edu.co<p>O Parque Arqueológico e do Patrimônio Cultural de Usme, em Bogotá, localizado em uma das zonas periféricas da cidade, ganhou notoriedade por seus vestígios pré-hispânicos e seu potencial turístico. Este espaço enfrenta tensões derivadas da irrupção turística, que transforma suas atmosferas afetivas e gera um debate entre o desenvolvimento socioeconômico e a preservação cultural. O turismo trouxe benefícios como a visibilidade do patrimônio local e oportunidades econômicas limitadas, especialmente em serviços gastronômicos e culturais. No entanto, também provocou desafios significativos: desigualdades na distribuição dos benefícios, especulação imobiliária, mercantilização do patrimônio e alteração das dinâmicas comunitárias tradicionais. Essas tensões refletem-se nas emoções coletivas dos residentes, que oscilam entre o orgulho pela valorização cultural e a frustração pela exclusão econômica e social. Metodologicamente, a análise baseia-se em entrevistas qualitativas e uma abordagem crítica do discurso, explorando as transformações nas emoções coletivas vinculadas ao espaço. Comparações internacionais com locais como Machu Picchu e Angkor Wat evidenciam padrões semelhantes de conflito e aprendizado. O artigo conclui que, para transformar o turismo em uma oportunidade para os habitantes da região, é necessário um enfoque integral que priorize a participação comunitária, a equidade econômica e a conservação cultural, promovendo um modelo de governança inclusiva e respeitosa das atmosferas afetivas associadas ao parque.</p>2025-05-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Jeffer Chaparro Mendivelso https://revistas.ufg.br/teri/article/view/82671Mapeamento Participativo de Atrativos Turísticos na Comunidade Quilombola do Moinho, Alto Paraíso-GO2025-05-15T16:19:13-03:00Janete Rego Silvajanete.silva@ueg.brLeomar Rufino Alves Júnior leomar.junior@ifg.edu.brCarlos de Melo e Silva-Netocarlos.melo@ueg.br<p>O mapeamento participativo tem sido uma ferramenta para o fortalecimento do território das comunidades tradicionais, elaborado em conjunto com a população foi responsável por apresentar à comunidade quilombola do Moinho, no povoado do Moinho, Alto Paraíso de Goiás, o potencial turístico e outros elementos da mesma. Para tanto utilizou-se como metologia o levantamento de campo com uso de GPS, drones, registro fotográfico e diálogos com a comunidade. Nesse processo foram identificados pontos que a comunidade entendia como importante a ser representada a exemplo das cachoeiras, rios, e ainda pontos de interesse cultural a exemplo de igrejas, quadras de esporte e outros. Ao passo que foram mapeados locais de interesse, também foram identificados práticas e saberes que a comunidade reconhece como importante. Portanto, o mapeamento foi além de uma ferramenta de empoderamento, mas de reconhecimento dos potenciais que a comunidade possui.</p>2025-05-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Janete Rego Silva, Leomar Rufino Alves Júnior , Carlos de Melo e Silva-Netohttps://revistas.ufg.br/teri/article/view/82674Ecoturismo como Alternativa à Promoção do Desenvolvimento Sustentável e à Qualidade de Vida2025-05-15T16:37:12-03:00Luciana Limaluxlima1983@gmail.comTatianna Dias do Amaraltatianna.amaral@gmail.comClarice Limaclaricecler87@gmail.com<p>O artigo traça um breve panorama da atividade ecoturística e apresenta discussão sobre os conceitos que fundamentam a prática do ecoturismo no Brasil e no mundo. Aponta, igualmente, caminhos para uma abordagem crítica alternativa ao turismo convencional de massa, que esteja alinhada com os princípios da sustentabilidade. O texto explora, ainda, as potências e os desafios do planejamento no ramo e suas correlações com a promoção da qualidade de vida e da justiça social nos territórios em que se estabelece.</p>2025-05-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Luciana Lima, Tatianna Dias do Amaral, Clarice Limahttps://revistas.ufg.br/teri/article/view/82675Rotas de Fuga2025-05-15T16:58:03-03:00Fabiana Andrade Bernardes Almeidafabiana.a.b.almeida@gmail.comCássio Eduardo Viana Hissacassioevhissa@gmail.com<p>O presente texto é um convite à viagem na literatura como possibilidade [de amplo acesso social] de <em>criação de mundos</em>, reescrita. Parte-se do questionamento acerca dos dilemas da vida para refletir os papeis das <em>rotas de fuga</em> na contemporaneidade. Diante de grandes e de complexas questões da vida — que, em muitas circunstâncias, são mesmo criadas e/ou superdimensionadas por nós mesmos —, o que fazer? Enfrentá-las, quando e como se pode [independentemente das forças que se têm e com o propósito de submetê-las aos nossos sonhos e desejos]; ou construir válvulas de escape [viagens, rotas de fuga] que, pelo menos aparentemente, pouco ou nada estejam relacionadas ao enfrentamento [tão necessário à vida] de questões difíceis? A última alternativa significa o desvencilhamento medroso dos grandes problemas da vida [uma fuga de si]? Qual o significado a ser encaminhado, na presente reflexão, a tais escapes? Quais seriam os seus papéis? Qual o papel da literatura diante dos dilemas da vida contemporânea? Às questões supracitadas são encaminhadas notas para a leitura e reflexão. Um texto ensaístico que nasce de nossas inquietações acerca dos aprisionamentos instituídos pelo <em>modo de vida ocidental</em> e de suas consequências [para além das injustiças socioambientais, das violências de todos os tipos e desigualdades]: solidão e perda de sentido da vida.</p>2025-05-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Fabiana Andrade Bernardes Almeida, Cássio Eduardo Viana Hissahttps://revistas.ufg.br/teri/article/view/82676O Hotel do ano 2000 da Varig2025-05-15T17:10:40-03:00Alan Faber do Nascimentoalan.faber@ufvjm.edu.br<p>Este estudo histórico busca demonstrar como a idealização do hotel Tropical Manaus, de propriedade da Companhia Tropical de Hotéis, subsidiária da empresa aérea Varig, sintetizava, tanto ideológica quanto estruturalmente, o desenvolvimento do turismo no país sob a ditadura civil-militar brasileira, iniciada em 1964. Assim, num primeiro momento, é evidenciada a forma pela qual a construção do hotel era, antes, expressão local de um processo global de monopolização e financeirização do capital no setor turístico. E, num segundo momento, tomando como referência o seu revolucionário projeto, feito pelo arquiteto Sérgio Bernardes, o que se observa é que a construção do Tropical Manaus se revestia de um caráter nacional, ao incorporar todos os chamarizes ideológicos dos militares, a exemplo do discurso da integração nacional. A investigação, de natureza qualitativa e exploratória, utiliza a pesquisa documental em jornais da Hemeroteca Digital da Fundação Biblioteca Nacional e a revisão bibliográfica. </p>2025-05-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Alan Faber do Nascimentohttps://revistas.ufg.br/teri/article/view/82680Turismo de Base Comunitária e Reforma Agrária2025-05-15T19:54:18-03:00Edilaine Albertino de Moraes edilaine.moraes@ufjf.brAnne Bastos de Martins Rosaanne.bastos@ufjf.brTeresa Cristina de Miranda Mendonçateresam@ufrrj.brTaynara de Lima Andradetaynaradelimaandrade@gmail.com<p>Na atualidade, do movimento social à universidade e vice-versa, conceitos de turismo em assentamentos rurais estão sendo construídos, a partir da sua prática organizativa em diferentes territórios e realidades no Brasil. Sob essa inspiração, este artigo tem como foco de interesse abordar sobre como as experiências de turismo em assentamentos rurais se aproximam das reflexões sobre turismo de base comunitária, e, por consequência, quais são as implicações dessa prática para a Reforma Agrária popular. Com esse embasamento, busca-se refletir sobre as possibilidades de desenvolvimento do turismo de base comunitária (TBC) em assentamentos rurais, compreendendo os seus significados, os enfrentamentos e os desafios para o fortalecimento desses espaços. Metodologicamente, trata-se de um estudo exploratório resultante de atividades de extensão, pesquisa e ensino, que se apoiou em levantamento bibliográfico e documental, além de relatos de entrevistas com lideranças de cinco assentamentos rurais que já desenvolvem ações voltadas ao turismo comunitário, que foram analisados com enfoque qualitativo. Assim, o desenvolvimento do TBC nos assentamentos rurais investigados apontou perspectivas práticas para a sua compreensão, incluindo o papel social da Reforma Agrária popular, a defesa e a luta pela terra e território, a geração de trabalho e renda familiar, o princípio da complementariedade, a valorização da cultura local, a ênfase na autonomia, coletividade e cooperação, a agroecologia e a conservação da natureza.</p>2025-05-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Edilaine Albertino de Moraes , Anne Bastos de Martins Rosa, Teresa Cristina de Miranda Mendonça, Taynara de Lima Andrade