As Encruzilhadas da Ancestralidade em Exu e a abertura de possibilidades à Filosofia Africana e Afro-brasileira
DOI:
https://doi.org/10.5216/rp.v35i1.81892Resumo
Este trabalho, qual ebó ou despacho de descarrego e desagravo epistêmico, busca mostrar a encruzilhada, o embaralhamento das possibilidades do vir a ser, do devir em Exu, circunspectos em Seu movimento, em Sua circularidade, na multiplicidade de Suas conexões e, principalmente, na Sua abertura ética e ontológica à (re)existência da humanidade enegrecida no mundo. Na encruzilhada de Exu despontam-se vários caminhos no sem tempo, que ligam as ancestralidades africanas e afro-brasileiras ao prisma multifacetado das escolhas tornadas possíveis. Ora, Exu é liberdade de ser, de se ser ao mesmo tempo em que se mostram as melhores sendas, os itinerários de multissaberes que, certamente, não combinam com nenhum tipo de subserviência cognitiva, servidão repetitiva nem muito menos individualismo ou arrogância. Exu é, nesse sentido, passagem, abertura, confirmação e libertação filosófica antirracista.
Palavras-chave: encruzilhadas; ancestralidade, filosofia africana e afrobrasileira.
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- 2025-11-07 (2)
- 2025-11-04 (1)