Filosofia, Ciência e Educação: pensares sobre um futuro sustentável, justo e inclusivo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5216/rp.v35i1.81593

Resumo

O artigo propõe uma reflexão crítica sobre os limites da educação formal, marcada por um modelo eurocentrado e bancário, e a necessidade de reconhecer e valorizar epistemologias ancestrais africanas e indígenas. A partir do pensamento de Paulo Freire, bell hooks, Severino Ngoenha, Ailton Krenak e Davi Kopenawa, argumenta-se que a produção e a transmissão do conhecimento devem superar o epistemicídio e considerar territórios não institucionais como espaços legítimos de aprendizado. Destaca-se o papel dos "cientistas do invisível", como benzedeiras e pajés, na preservação de saberes fundamentais para uma ciência e uma educação sustentáveis e inclusivas. A proposta final é um chamado à reorientação epistêmica, à escuta dos conhecimentos marginalizados e à construção de um projeto educacional comprometido com a justiça social e a liberdade.

Palavras-chave: educação libertadora; territórios epistémicos; filosofias afropindorâmicas

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Lorena Silva Oliveira, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil, professoralorenaoliveira@gmail.com

Pós-doutoranda em Filosofia no Programa de Pós-graduação em Filosofia da UFRJ. Bolsista Pós-doutorado Nota 10 — 2024 FAPERJ- Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro, Processo SEI-260003/008582/2024).

Downloads

Publicado

2025-11-04 — Atualizado em 2025-11-07

Versões

Como Citar

OLIVEIRA, Lorena Silva. Filosofia, Ciência e Educação: pensares sobre um futuro sustentável, justo e inclusivo. Revista Polyphonía, Goiânia, v. 35, n. 1, p. 48–62, 2025. DOI: 10.5216/rp.v35i1.81593. Disponível em: https://revistas.ufg.br/sv/article/view/81593. Acesso em: 5 dez. 2025.

Edição

Seção

Dossiê Travessias das Filosofias Africanas: entre modelos de ensino e aprendizagem