Pulsões revitalizadoras da África para educação brasileira: formas sociais
DOI:
https://doi.org/10.5216/rp.v35i1.80992Resumo
O presente artigo no qual trata-se de um ensaio teórico tem o objetivo de tensionar a África e sua diáspora como produtora de potências e possibilidades na constituição de formas sociais indo na contramão ao projeto de Estado-Nação brasileiro a partir do âmbito educacional que estimulam o racismo afim de ponderar propostas como a afrocentricidade para contribuir na educação antirracista. A motivação surge mediante as diferentes formas sociais que se manifestam na sociedade brasileira assim eclodindo num direcionamento para o extermino da população negra. Mediante as exposições do presente artigo, a organização do texto será desbravada em três sessões: África como forma revitalizadora; Pulsões das formas sociais na educação brasileira; Uma proposta educacional revitalizadora: afrocentricidade na mira. Em tempos de insurgência das práticas de existência do “mundo vivido”, no qual cada vez mais são descaracterizadas uma pulsão racista no plano objetivo e alocadas no plano subjetivo diante da sociedade ou do sistema econômico-político, produzir epistemologias que vão em outras direções aliando-se a educação (sem descaracterizar outros lócus) se tornam vitais para a continuidade existencial da população negra brasileira.
Palavras-chave: África e diáspora; Afrocentricidade; Educação antirracista; Formas sociais; Sociedade brasileira.