Filosofia, Ciência e Educação: pensares sobre um futuro sustentável, justo e inclusivo
DOI:
https://doi.org/10.5216/rp.v35i1.81593Resumen
O artigo propõe uma reflexão crítica sobre os limites da educação formal, marcada por um modelo eurocentrado e bancário, e a necessidade de reconhecer e valorizar epistemologias ancestrais africanas e indígenas. A partir do pensamento de Paulo Freire, bell hooks, Severino Ngoenha, Ailton Krenak e Davi Kopenawa, argumenta-se que a produção e a transmissão do conhecimento devem superar o epistemicídio e considerar territórios não institucionais como espaços legítimos de aprendizado. Destaca-se o papel dos "cientistas do invisível", como benzedeiras e pajés, na preservação de saberes fundamentais para uma ciência e uma educação sustentáveis e inclusivas. A proposta final é um chamado à reorientação epistêmica, à escuta dos conhecimentos marginalizados e à construção de um projeto educacional comprometido com a justiça social e a liberdade.
Palavras-chave: educação libertadora; territórios epistémicos; filosofias afropindorâmicas
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- 2025-11-07 (2)
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