A matemática não é um monstro: jogos teatrais e matemática em um curso de extensão para professores
DOI:
https://doi.org/10.5216/rp.v32i2.70844Resumo
O trabalho ora apresentado traz um recorte da dissertação de Mestrado Profissional, realizado no Programa de Pós-graduação de Ensino em Educação Básica – Universidade do Estado do Rio de Janeiro, que articulou o teatro e a Educação Matemática a partir de um curso de extensão, denominado Dramatemática, produto educativo desenvolvido durante o curso, para professores dos Anos Iniciais atuantes em matemática. Para efetivação do trabalho, foi considerada a seguinte pergunta norteadora: qual matemática os professores dos anos iniciais desenvolvem a partir de jogos dramáticos e/ou teatrais? A fim de responder a esse questionamento foram desenvolvidas, em dez encontros, atividades de introdução à linguagem teatral e situações em que a matemática foi apresentada de forma colaborativa, crítica e contextualizada. Como objetivo principal, buscamos entender como os jogos dramáticos e/ou teatrais podem contribuir para a formação continuada dos professores de
matemática do primeiro segmento do Ensino Fundamental. A pesquisa trata de uma investigação qualitativa e, para coleta de dados, foi realizada a observação dos participantes, registros contínuos, gravação dos encontros e avaliação final do curso. A avaliação final continha seis perguntas e, a partir das respostas, foram criadas três categorias. Para este trabalho ampliaremos a categoria “desmistificação da matemática (A matemática não é um monstro)”, buscando entender o medo que, de certa forma, é histórico e cultural da matemática.