Visão sistêmica na Educação Básica: uma proposta de inclusão escolar
DOI:
https://doi.org/10.5216/rp.v32i1.67410Resumo
Este artigo apresenta e discute o Trabalho de Conclusão de Ensino Médio (TCEM) desenvolvido no Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação, entre 2017 e 2018, com a aprovação de banca examinadora em 2019. Os dados foram coletados durante os encontros organizados por um secundarista e três outros bolsistas de iniciação científica, sob a orientação da pesquisadora coordenadora. Intitulado AEE: alegria de estudar com equidade, o projeto atendeu a alunos dos 6º aos 9º anos, no contra turno escolar, por adesão, objetivando promover atividades integrativas entre pessoas com e sem deficiências. A proposta foi fundamentada no paradigma sistêmico que, segundo Vasconcellos (2002), se sustenta em três eixos: a complexidade que se dá nas relações entre o observador e seu contexto, com o foco no objeto observado; a instabilidade que implica no reconhecimento de que o objeto está, e não é, admitindo-se, pois, a maleabilidade do que se estuda ou se observa; e a intersubjetividade que se refere à constatação de que o conhecimento é sempre inacabado, por se constituir de concepções advindas de experiências coletivas integradas lentamente em um grande tecido. As observações e análises demonstram que a despeito de a intervenção realizada pelos responsáveis ter tomado em conta as formulações de Mantoan (2003) sobre a inclusão escolar com foco no respeito às singularidades e na valorização das potencialidades individuais, durante a realização de atividades em grupo o que se percebeu, na maior parte do processo, foram atitudes de discriminação, segregação e desrespeito, motivadas principalmente pelo desejo de competição e sobreposição aos demais.Downloads
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Publicado
2021-01-21
Como Citar
DIAS D’ABREU, T. .; DE CASTRO MESQUITA, D. N. . Visão sistêmica na Educação Básica: uma proposta de inclusão escolar. Revista Polyphonía, Goiânia, v. 32, n. 1, p. 273–292, 2021. DOI: 10.5216/rp.v32i1.67410. Disponível em: https://revistas.ufg.br/sv/article/view/67410. Acesso em: 19 nov. 2024.
Edição
Seção
Dossiê Escola, Complexidade e Justiça Social
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