O direito à educação enquanto garantia de emancipação humana para adolescentes e jovens privados de liberdade

Autores

  • Valdenir Batista Veloso Pontifícia Universidade Católica do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.5216/rp.v31i1.66970

Resumo

Pensar sobre o direito à educação enquanto possibilidade de emancipação humana para adolescentes e jovens privados de liberdade não é uma tarefa simples numa sociedade contemporânea marcada pela globalização e pela exclusão, onde as forças de mercado têm, incessantemente, transformado as esferas da produção e do consumo, produzindo variadas formas de segregação e influenciando a subjetividade desses sujeitos, ainda ontologicamente inseguros quanto à constituição do ser social. Nesse ponto, é importante enaltecer que a não garantia de permanência do jovem na escola é uma das primeiras violações de direitos dessa população. Desta forma, o presente artigo tem como intenção discutir o papel do Estado na definição e estruturação das políticas públicas sociais, uma vez que tais políticas têm um papel fundante no desenvolvimento humano e na busca de condições mínimas de uma vida digna para esses sujeitos. Clarifica-se que os sujeitos deste estudo são compostos por adolescentes e jovens em cumprimento de medida socioeducativa de internação nos Centros de Socioeducação do Paraná. Foi possível apontar, a partir dos dados levantados, que as práticas educativas dispensadas a esses sujeitos ainda acontecem num contexto de muita precariedade, pois o governo, tem relegado pouca atenção e prioridade para o sistema socioeducativo.

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Publicado

2020-12-08

Como Citar

BATISTA VELOSO, V. . O direito à educação enquanto garantia de emancipação humana para adolescentes e jovens privados de liberdade . Revista Polyphonía, Goiânia, v. 31, n. 1, p. 407–425, 2020. DOI: 10.5216/rp.v31i1.66970. Disponível em: https://revistas.ufg.br/sv/article/view/66970. Acesso em: 19 abr. 2024.