Avaliação diagnóstica: traçando caminhos para uma avaliação formativa
Resumo
Este relato é parte da pesquisa surgida no contexto de minha prática, como coordenadora pedagógica, ao deparar-me com dificuldades em orientar professores dos anos iniciais sobre avaliação das aprendizagens de seus alunos. O objetivo aqui é afirmar referenciar que existem diversos tipos de avaliação, que podem convergir ou não para a melhoria das aprendizagens dos alunos. Um modelo recorrente nas práticas docentes é de classificação e mensuração de resultados finais. Em Fernandes (2006): “A mudança torna-se necessária à medida que tomamos consciência que esse “modelo de avaliação” é ineficaz para melhorias das aprendizagens dos alunos”. A clareza sobre avaliação é o início para uma mudança paradigmática, ou seja, principia uma renovação não só teórica, mas fundamentalmente no fazer docente. Essa pesquisa de Mestrado retrata a avaliação da minha prática como coordenadora pedagógica, também na função de avaliadora de alunos, junto com suas respectivas professoras. O objetivo geral é verificar o impacto transformativo nas práticas dos professores a partir da avaliação diagnóstica institucional rumo a uma proposta de avaliação formativa. A metodologia da pesquisa é de cunho qualitativo e se organiza em duas etapas: a) Levantamento das memórias (observação das aulas, diagnósticos com alunos, estudos de casos e roda de conversas); b) Entrevista com professoras. Por ora considero que o fazer do professor passou por algumas transformações. É possível afirmar que, quando professores e alunos reconhecem seu papel na dinâmica da sala de aula, o ambiente escolar tende a ficar equilibrado e acolhedor, instigando ambos a participarem ativamente do processo, porém, esse tipo de ambiente inclui relações entre as pessoas, nem sempre permeadas pela calmaria e tranquilidade.Downloads
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Publicado
2015-10-13
Como Citar
SANTOS, N. das G. R. dos; LUCENA, I. C. R. de. Avaliação diagnóstica: traçando caminhos para uma avaliação formativa. Revista Polyphonía, Goiânia, v. 26, n. 1, p. 307–313, 2015. Disponível em: https://revistas.ufg.br/sv/article/view/38036. Acesso em: 19 nov. 2024.
Edição
Seção
Relatos de Experiências
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