Ensino de filosofia e resistência e sub-versões e

Autores

  • Renata Lima Aspis UFMG

DOI:

https://doi.org/10.5216/rp.v23i2.33911

Resumo

O artigo tem como objetivo levar a uma ideia de um determinado ensino de filosofia que funcione como resistência política na contemporaneidade. Apoia-se nas chamadas filosofias da diferença para traçar um diagrama das relações de poder que compõem o campo de tensões em que se dão os modos de subjetivação atuais. Parte do pressuposto de que a filosofia não pode se furtar de denunciar o presente, o que há de intolerável no presente; uma filosofia do ensino de filosofia não pode deixar de ser uma investigação também política. A hipótese é que se possa inventar um determinado ensino de filosofia para jovens, hoje, na escola, que se configure como vetor de enxame de re-existências. Defende que a resistência, como re-existência, por meio desse ensino de filosofia, seja a criação de versões menores, versões próprias e originárias dos problemas que se possa elaborar, sub-versões dos possíveis mundos, como insistência no vivo.

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Biografia do Autor

Renata Lima Aspis, UFMG

Professora de Filosofia na Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

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Publicado

2015-02-09

Como Citar

ASPIS, R. L. Ensino de filosofia e resistência e sub-versões e. Revista Polyphonía, Goiânia, v. 23, n. 2, p. 63–77, 2015. DOI: 10.5216/rp.v23i2.33911. Disponível em: https://revistas.ufg.br/sv/article/view/33911. Acesso em: 19 dez. 2024.