Avaliação da aprendizagem: contexto político, intenções e possíveis caminhos
DOI:
https://doi.org/10.5216/rp.v23i1.26693Resumo
O presente artigo tem por objetivo central discutir as concepções de avaliação presentes em escolas públicas, especialmente, as inseridas num contexto social excludente, e as possibilidades de se utilizar a avaliação como um dos meios de garantia da aprendizagem significativa para os discentes das classes populares. No que se refere às produções científicas educacionais acerca dos processos avaliativos, uma das problemáticas mais discutidas e investigadas é a que se reporta à avaliação formativa. Diversos autores vêm desenvolvendo estudos ao longo dos anos que apontam os efeitos nocivos da avaliação mal sucedida, e também, a necessidade de se colocar as práticas avaliativas em razão das aprendizagens. Historicamente a educação escolar planejada e desenvolvida ocupou, e ainda ocupa, uma função intencional para atender aos preceitos da classe dominante, pautados na competitividade, na seleção social, no exclusivismo, dentre outros aspectos. Esse modelo sociopolítico “importado” aos ambientes escolares trouxe, e ainda traz, sérios problemas de ordem de aprendizagem aos estudantes. Considerando-se essa temática, este estudo procurou desvelar as intenções do sistema vigente no tocante ao ensino e à avaliação desenvolvidos nas escolas públicas e, ainda, apontar possíveis lacunas para o desenvolvimento de práticas avaliativas contempladoras das aprendizagens.Downloads
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Publicado
2013-10-02
Como Citar
MARTINS, C. R. de C.; MENDES, O. M. Avaliação da aprendizagem: contexto político, intenções e possíveis caminhos. Revista Polyphonía, Goiânia, v. 23, n. 1, 2013. DOI: 10.5216/rp.v23i1.26693. Disponível em: https://revistas.ufg.br/sv/article/view/26693. Acesso em: 18 nov. 2024.
Edição
Seção
Dossiê: Avaliação Escolar
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