O que a chacina em Realengo tem a nos dizer: uma análise sobre os discursos da violência escolar no Brasil

Autores

  • Amone Inacia Alves Professora adjunta I na área de Fundamentos Filosóficos e Sócio-Históricos da Educação na Faculdade de Educação - FE/UFG.

DOI:

https://doi.org/10.5216/rp.v21i2.18979

Resumo

O presente texto pretende analisar o processo de produção da violência, a partir de leituras expostas nos meios de comunicação de massa sobre o episódio ocorrido em 7 de abril de 2011 na Escola Municipal Tasso da Silveira, no Rio de Janeiro. Parte-se do pressuposto de que a mídia pretende identificar a situação violenta vivenciada pelos jovens que morreram, ou viram muitos colegas serem vitimados, a partir de causas cujas explicações têm a sua origem no desequilíbrio emocional do “assassino”, nos problemas psicológicos provocados que ele enfrentou ao longo da sua trajetória escolar. No entanto, pensamos que por trás desse discurso há uma produção ideológica que escamoteia relações sociais, neutraliza diferenças de classe e legitima situações de poder, cujo enfrentamento a escola não tem conseguido obter êxito.

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Como Citar

ALVES, A. I. O que a chacina em Realengo tem a nos dizer: uma análise sobre os discursos da violência escolar no Brasil. Revista Polyphonía, Goiânia, v. 21, n. 2, 2012. DOI: 10.5216/rp.v21i2.18979. Disponível em: https://revistas.ufg.br/sv/article/view/18979. Acesso em: 19 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos