As representações cartográficas e o trabalho de campo no ensino de Geografia: o estudo da diáspora africana no bairro da Liberdade em São Paulo
DOI :
https://doi.org/10.5216/signos.v6.80996Mots-clés :
necropolítica, geossímbolos, raciocínio-espacial, subversão dos mapasRésumé
O objetivo deste artigo é analisar o papel dos mapas no trabalho de campo em contexto de ensino-aprendizagem em uma turma dos anos finais do Ensino Fundamental. Para o desenvolvimento da pesquisa, os mapas apresentam-se como instrumentos de investigação de modo que a sobreposição de camadas dos espaços-tempos no território urbano revelam as transformações da paisagem. Delimitamos o bairro da Liberdade na cidade de São Paulo enquanto expressão do apagamento histórico-geográfico afro-brasileiro como processo da necropolítica e a sua consequência da urbanização. Utilizando-se dos mapas antigos da cidade e mapas mentais feitos pelos estudantes, mobilizou-se a concepção de representações sociais e procurou-se envolver o movimento catártico dos alunos, obtendo resultados no raciocínio cartográfico e compreensão dos geossímbolos da territorialização indígena-negra. Da filosofia pedagógica, abordamos a perspectiva Histórico-crítica da valorização do sujeito como agente transformador trazendo o olhar da subversão racial no bairro da Liberdade. A pesquisa fundamenta-se na metodologia qualitativa sobre o estudo da cidade e sua formação social, racial, espacial e territorial por meio do raciocínio fenomenológico, buscando a essência do racismo na cidade e a consciência na perspectiva educacional antirracista.
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